[VIDEO] Procuradoria Eleitoral preocupada com atuação do crime organizado nas eleições no RN e no Brasil
A Procuradoria Eleitoral do Rio Grande do Norte recebeu um ofício da PGE nacional e da Câmara Criminal do Ministério Público Federal para tomar providências com o objetivo de identificar e combater a atuação de organizações criminosas no processo eleitoral.
Ofícios desse tipo foram enviadas pelas instituições nacionais para todo o Brasil, diante de uma preocupação nacional sobre o assunto. Segundo o que foi apurado pela redação do Portal 96, os documentos pedem ainda que os procuradores informem as providências adotaras à PGE e à Câmara Criminal, no prazo de 10 dias, diante da proximidade das eleições municipais.
A norma determina uma ação coordenada entre o MP Eleitoral, os Gaecos e os Núcleos de Inteligência dos Ministérios Públicos Federal, Estaduais e do Distrito Federal e Territórios. De acordo com a resolução, essas instituições devem trocar informações e estratégias para identificar e desmantelar redes criminosas que tentem influenciar o processo eleitoral, seja por meio de financiamento ilícito de campanhas ou de corrupção eleitoral.
“A higidez eleitoral não pode ser contaminada pela influência das organizações criminosas sob pena de se comprometer o regime democrático. Isso demonstra a importância da Resolução nº 297/2024 emitida pelo CNMP”, ressalta o subprocurador-geral da República e coordenador em exercício da 2CCR, Carlos Frederico Santos. Já o vice-procurador-geral Eleitoral, Alexandre Espinosa, destaca a importância dos diferentes ramos do Ministério Público unirem esforços para assegurar a escolha livre do eleitor, o combate à criminalidade e o equilíbrio da disputa eleitoral.
RN PREOCUPA
Vale destacar que o Rio Grande do Norte tem certo histórico de confrontos entre políticos e o crime organizado. Já nesta campanha, o prefeito e candidato a reeleição Marcelo Oliveira foi assassinado, acredita-se, pelo crime organizado no município de João Dias. Há dois anos, outro prefeito, de São José de Campestre, Neném Borges, também foi vítima de assassinato após denunciar a atuação de criminosos na cidade.
Em entrevista ao Eleições em Debate, a procuradora eleitoral, Clarisier Azevedo, afirmou que o órgão precisava de "apoio" para identificar e tentar coibir a participação do crime organizado no processo eleitoral.
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