Houve um tempo, muitos ainda o fazem, em que a cada final de temporada se elegia os melhores. A seleção, o técnico, o árbitro, o dirigente. Claro, os safados dirigentes faziam suas falcatruas para receber os votos dos "amigos da imprensa". Hoje, quase não se fala nisso.
Mas eu quero destacar nesse post os troféus que poderiam ser entregues, esse ano em particular, para os piores. Sem dúvida teríamos um briga grande entre Gustavo Cartaxo, contratante do ABC, e Martin Carvalho, do América. Treinador pior do ano a briga seria de foice no escuro entre Marchiori e Allan Aal, ABC, versus Thiago Carvalho e Dado Cavalcanti, do América.
E caberiam ainda menções desonrosas para os prefeitos Álvaro Dias, de Natal, e Alysson Bezerra, de Mossoró, assim como o presidente da FNF, José Vanildo, que recebe tanto e faz tão pouco, esses últimos responsáveis por não termos estádios de futebol decentes em nosso Estado.
Também não deixaria de encontrar um adendo negativo para o comando da Arenas dos Shows, que ainda crava as unhas financeiras em nossos pobres clubes, como se não bastasse o que vêm ganhando desde 2014, quando nós pagamos como nossos impostos a construção de um estádio que dá lucros exorbitantes a terceiros, dando migalhas em troca.
E melhores? Teríamos algo a registrar? Sim, as meninas do União e de todas as participantes do campeonato feminino; a luta do Potiguar de Mossoró, um pouco mais de atenção às bases, as transmissões dos jogos (um pontinho positivo para a FNF) e o trabalho bonito que vem sendo feito no Centro Desportivo da Cidade da Esperança, nos dando de presente um estádio alternativo quase pronto para utilização, além das competições que atende todas as faixas etárias.
Esperando que, em 2024, com acessos, possamos montar uma seleção de coisas boas e esquecer o tanto de murrinhas que mancharam as camisas de ABC e América, principalmente, nessa temporada que se encerra.