O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) pediu o arquivamento do inquérito que apura o caso do açaí envenenado que causou a morte da bebê Maitê, de oito meses, e deixou a tia dela, Geisa Silva, hospitalizada por quase um mês, em abril deste ano, em Natal. O produto havia sido entregue à residência da família, no bairro Felipe Camarão.
De acordo com o documento assinado pelo promotor Augusto Flávio de Araújo Azevedo, apesar da oitiva de testemunhas, não foi possível identificar o autor do crime. O promotor afirmou que não há elementos suficientes para o oferecimento de denúncia e solicitou o arquivamento dos autos.
O texto ressalta, contudo, que o caso pode ser reaberto caso surjam novos fatos que indiquem a autoria do envenenamento.
Segundo a assessoria do Ministério Público, o arquivamento ainda não foi efetivado. O pedido foi feito por um promotor que atuava em substituição, e o promotor natural do caso irá decidir se mantém a medida.
A Polícia Civil informou que o inquérito foi arquivado devido à ausência de novas pistas que pudessem levar à identificação do suspeito. O órgão afirmou ainda que, caso surjam novas informações, as investigações poderão ser retomadas.