A Controladoria-Geral da União (CGU) multou na última terça-feira (20/12) a XP Investimentos em R$ 2 milhões depois que a Waru, assessoria de investimentos que presta serviços à empresa, supostamente ofereceu vantagem indevida a funcionários da Caixa em troca de dados sigilosos de clientes na base nacional do banco.
A investigação, aberta pelo banco estatal para apurar supostos atos de corrupção, apontou que quatro servidores deixaram a Caixa para fundar a Waru e, três meses depois, receberam lucros após uma transferência de R$ 2 milhões da XP.
A decisão foi assinada pelo ministro da CGU, Wagner Rosario, e publicada na última quarta-feira (21/12). Essa apuração começou dentro da Caixa em 2019, no primeiro ano do governo Bolsonaro, quando a estatal abriu um processo administrativo de responsabilização (PAR) contra a XP. O PAR busca apurar condutas de empresas por atos lesivos à administração pública.
A XP negou à CGU ter oferecido qualquer tipo de vantagem indevida, mas admitiu uma falta de cuidado no “mau uso” de dados sigilosos dos clientes da Caixa por parte do escritório Waru.
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