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Economia

Conheça erros financeiros que podem comprometer o futuro e saiba como evitá-los

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Viver mais e com qualidade é desejo comum a todos, não importa a idade. O que muitos não percebem é que a saúde física, por si só, não garante autonomia e bem-estar no futuro. A estabilidade financeira é um dos pilares mais importantes para um envelhecimento tranquilo e seguro. E corrigir erros comuns na gestão do dinheiro durante a vida adulta é o primeiro grande passo para um amanhã leve e sem sobressaltos.

A informação do O Globo diz que o primeiro equívoco, que acomete principalmente os mais jovens, é tratar a aposentadoria como algo abstrato, que pode ser resolvido mais para frente.

— Temos o hábito de viver o presente e pensar no futuro de forma vaga. Quando ele chega, percebemos que não criamos uma estratégia para garantir segurança — afirma Mônica Costa, especialista em finanças e terapeuta financeira.

Projetar os próximos anos, levando em consideração mudanças naturais que virão com o tempo, é a dica de milhões para não ter do que reclamar quando a aposentadoria chegar. A sugestão é botar tudo na ponta do lápis. Se por um lado filhos independentes geram uma bela economia, muitas vezes as despesas médicas aumentam e a renda encurta. Entendendo que valores são esses, fica mais fácil se preparar para a nova realidade que está por vir.

Esse exercício de antecipação permite calcular com mais clareza quanto será necessário para manter o padrão de vida desejado e, principalmente, começar a formar essa reserva com antecedência. A especialista reforça que, quanto mais cedo esses cálculos forem feitos, menores serão os sacrifícios no presente.

— Muitas pessoas só começam a pensar na aposentadoria cinco anos antes de parar de trabalhar. Nesse caso, o tempo vai ser mais curto; o esforço financeiro, muito maior; e os resultados, limitados — explica.

Para o futuro desejado, Mônica recomenda criar desde já o hábito de guardar dinheiro. Mesmo que sejam valores pequenos, o segredo está na regularidade. Segundo ela, tirar 5% ou 10% da renda mensal ajuda a construir esse colchão financeiro.

— Guardar dinheiro é um desafio, mas, mais importante do que o valor, é a disciplina. Não é esperar sobrar, é decidir reservar uma quantia todo mês, como um compromisso com você mesmo.

Para conseguir poupar com regularidade, no entanto, é necessário ter organização financeira. E isso significa revisar periodicamente o orçamento, planejar os pagamentos e antecipar despesas previsíveis.

— Todo ano a criança faz aniversário, todo ano tem Natal. Mas a gente continua sendo “pega de surpresa”. E, quando isso acontece, invariavelmente pagamos mais caro — diz.

Muitas pessoas só começam a pensar na aposentadoria cinco anos antes de parar de trabalhar. Nesse caso, o tempo vai ser mais curto; o esforço financeiro, muito maior; e os resultados, limitados”

— Mônica Costa, especialista em finanças e terapeuta financeira

Revisar contratos de serviços, verificar cobranças indevidas, cortar desperdícios e repensar hábitos de consumo também fazem parte desse processo. A especialista sugere que esse "check-up financeiro" seja feito pelo menos a cada três meses para garantir que o orçamento esteja alinhado com a realidade.

— Às vezes, você está pagando por um pacote de internet ou TV que nem usa, indo ao mercado sem lista de compras, no improviso. São pequenos vazamentos financeiros que, ao longo do tempo, comprometem a capacidade de economizar para investir.

Mônica lembra que, em muitos casos, guardar dinheiro está mais ligado a decisões estratégicas do que a grandes cortes. Optar por um eletrodoméstico mais econômico mesmo que mais caro, esperar alguns minutos por um carro de aplicativo mais barato ou sair mais cedo e ir a pé são escolhas que, somadas, fazem diferença.

— No turbilhão do cotidiano, acabamos escolhendo o que está à mão. E isso, geralmente, sai mais caro. Se houver um mínimo de organização, conseguimos pensar melhor e tomar decisões mais vantajosas.

Para ela, planejar o futuro financeiro é um ato de autocuidado. Assim como olhar para a alimentação ou praticar exercícios, reservar uma parte da renda e refletir sobre os próximos 10 ou 20 anos é um investimento em bem-estar.

— Se eu tiver o hábito de planejar as compras do próximo mês, não vou ter dificuldade de planejar os próximos 15 anos da minha vida. Tudo começa com pequenas decisões no presente.

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