Gigantes da Europa são punidos pela Uefa com multas que somam mais de R$ 270 milhões

A Uefa aplicou multas mulmilionárias a Barcelona, Chelsea e Lyon por descumprimento de regras do fair-play financeira. As três sanções superam R$ 270 milhões e fazem parte de acordos fechados pelos clubes com a entidade máxima do futebol europeu, referentes a inconformidades notadas entre 2023 e 2024.

A informação é do GE. Em todos os casos, os clubes se comprometeram a comprovar à Uefa a melhoria no desempenho financeiro, sob risco de sofrerem proibição de inscrição de jogadores em torneios da entidade.

A multa mais pesada é do Chelsea, que terá de pagar 20 milhões de euros (cerca de R$ 127 milhões). O acordo assinado com a Uefa ainda estipula o pagamento de até 80 milhões de euros (R$ 500 milhões pela cotação do dia) em caso de descumprimento de normas financeiras pelos próximos quatro anos.

Logo atrás aparece o Barcelona, que tem 15 milhões de euros (R% 95,5 milhões) de multa incondicional, além de acordo para pagamento de até 60 milhões de euros (R$ 382 milhões) nos próximos dois anos, em caso de novas inconformidades financeiras.

O Lyon também deu anuência à Uefa para pagar multa de 12,5 milhões de euros, além de aceitar a quitação de até 50 milhões de euros se não cumprir regras da entidade até 2027. Vale lembrar que o clube era gerido por John Textor, dono da SAF do Botafogo, no período em que as contas foram analisadas.

Recentemente, o Lyon foi rebaixado à segunda divisão da França em função de problemas financeiros, e Textor abriu mão da presidência, agora ocupada por Michele Kang. O clube recorre sobre a decisão de rebaixamento, mas admitiu à Uefa que abrirá mão da presença na Liga Europa em caso de manutenção da sansão imposta pela Direção Nacional de Controle e Gestão (DNCG) da Liga de Futebol Profissional da França (LFP).

Aston Villa também punido

Além dos três clubes, o Aston Villa, da Inglaterra, também foi punido pela Uefa em função de descumprimento do fair-play financeiro. O clube terá de pagar 5 milhões de euros (R$ 32 milhões), sob risco de ter que quitar até 20 milhões de euros (R$ 128 milhões) nos próximos três anos.