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Segurança

Homem que destruiu relógio de Dom João VI em 8/1 deixa prisão sem tornozeleira eletrônica

Antônio Claudio Alves Ferreira foi filmado destruindo relógio raro do século 17 no Palácio do Planalto, em Brasília — Foto: Reprodução/Fantástico
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Antônio Cláudio Alves Ferreira, condenado a 17 anos de prisão por participação no de 8 de janeiro de 2023, deixou o presídio de Uberlândia (MG) na terça-feira (18) e está em casa, sem tornozeleira eletrônica. A informação é do g1.

Ele ficou conhecido após ser filmado destruindo um relógio histórico presenteado pela Corte Francesa a Dom João VI, no Palácio do Planalto. A peça foi danificada durante a invasão aos prédios públicos em Brasília.

Antônio Cláudio foi colocado no regime semiaberto, mas, por falta de tornozeleiras eletrônicas em Minas Gerais, deixou o presídio sem o equipamento. Por ordem da Justiça, ele deve permanecer em casa o tempo todo, em Uberlândia.

Entre as regras impostas estão:

- Ficar em casa em tempo integral, sem sair por nenhum motivo;

- Comparecer ao presídio ou à Justiça sempre que for chamado;

- Apresentar comprovante de endereço;

- Fornecer material genético para banco de dados nacional.

A Justiça também determinou que ele entre na fila de espera para receber a tornozeleira assim que houver disponibilidade.

 

Preso após vídeo viral e foragido por duas semanas

Natural de Catalão (GO), Antônio foi preso no dia 23 de janeiro de 2023 em Uberlândia, após duas semanas foragido. No momento da prisão, ele não resistiu. Desde então, estava preso em cela individual.

Fontes do sistema prisional informaram que ele era considerado um detento tranquilo. Já teve três processos na Justiça de Catalão e foi preso duas vezes antes. Todos os processos foram arquivados após cumprimento de pena.

O Supremo Tribunal Federal condenou Antônio Cláudio a 17 anos de prisão por:

- Abolição violenta do Estado Democrático de Direito

- Golpe de Estado

- Associação criminosa armada

- Dano qualificado

- Deterioração de patrimônio tombado

Além disso, ele foi condenado ao pagamento de R$ 30 milhões em multa por danos morais coletivos.

 

Relógio histórico já foi restaurado

A destruição do relógio — peça rara feita por Balthazar Martinot, relojoeiro do rei Luís XIV da França — gerou repercussão internacional. Após um processo de restauração feito com apoio da Suíça, o relógio foi devolvido ao Palácio do Planalto e reintegrado ao acervo oficial da Presidência da República.

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