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Política

Líder do PL na Câmara pede afastamento de novo ministro da Previdência

Nomeação e posse de Wolney Queiroz Maciel como Ministro de Estado da Previdência Social • Ricardo Stuckert / PR
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O líder do Partido Liberal (PL), na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), solicitou à Procuradoria-Geral da República (PGR) o afastamento do ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, do cargo. O pedido foi encaminhado à PGR neste sábado (3). A notícia é das repórteres Basília Rodrigues e Vitória Queiroz, da CNN Brasil.

No requerimento, o deputado também pede que o ex-secretário-executivo seja investigado por omissão, violação aos  princípios da administração pública e inidoneidade moral superveniente.

No documento, o líder do PL na Câmara alega que Wolney Queiroz adotou “conduta omissiva dolosa, consubstanciada na inércia” diante do esquema bilionário de fraudes no o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A operação resultou na saída de Carlos Lupi do Ministério da Previdência e, consequente, na nomeação de Queiroz para o cargo.

“O então Secretário-Executivo do Ministério da Previdência Social, Sr. Wolney Queiroz, participou ativamente de reuniões no ano de 2023 nas quais foram apresentados relatórios técnicos detalhados e alertas inequívocos sobre a existência de um esquema fraudulento de proporções bilionárias no âmbito do INSS”, diz o requerimento.

Wolney Queiroz esteve presente na reunião do Conselho Nacional da Previdência Social em que a conselheira Tonia Galleti alertou sobre os descontos de mensalidades dos aposentados. A informação consta na ata da reunião de 12 de junho de 2023.

“Essa omissão deliberada, por parte de um agente público com poder decisório e o dever de agir, revela, prima facie, conduta dolosa e negligência grave no cumprimento de suas atribuições ou ainda o que levanta indícios de conivência institucional e desvio de finalidade”, diz o documento.

De acordo com o deputado, a nomeação de Wolney como ministro fragiliza a apuração dos fatos e configura um “atentado aos princípios da moralidade e da probidade administrativa”.

O requerimento alega que a conduta de Wolney Queiroz pode configurar:

  • Prevaricação, ao retardar ou omitir ato de ofício, contrariando dever funcional;
  • Improbidade administrativa por violação dos princípios da legalidade, moralidade e eficiência;
  • Desvio de finalidade e afronta à moralidade administrativa, ao ser nomeado para liderar uma pasta sobre a qual já demonstrou omissão grave, ferindo o interesse público e a ética administrativa.
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