Uma mulher foi condenada pela Justiça potiguar após ser flagrada roubando quase R$ 900 em produtos de higiene e limpeza de um supermercado em Capim Macio, na Zona Sul de Natal.
A sentença foi de dois anos de prisão, mas a pena foi convertida para serviços comunitários e pagamento de um salário-mínimo a uma entidade social.
O caso aconteceu quando a mulher e um comparsa esconderam os itens em uma mochila e tentaram sair do supermercado sem pagar. Funcionários perceberam a ação e abordaram o casal do lado de fora do estabelecimento. Segundo testemunhas, houve tentativa de resolver o caso na hora, mas os acusados teriam feito ameaças, o que levou os trabalhadores a chamar a polícia.
Os dois foram levados à delegacia. O homem cumpriu as condições de um acordo judicial e teve o processo encerrado. Já a mulher não apareceu mais e teve o benefício cancelado, sendo julgada e condenada.
Imagens de segurança, depoimentos e até uma confissão fora dos autos confirmaram o crime. A Justiça entendeu que o furto foi consumado porque os dois chegaram a sair do supermercado com os produtos.
A condenação mostra que, mesmo em casos de menor valor, a Justiça age quando há provas e desrespeito à lei. E serve de alerta: não é só o valor do que se leva — é a atitude que pesa na decisão judicial.