Oferecimento:

Logo 96FM

som+conteúdo

Pref Mossoro_Estacao Natal_1300x250px (1).png

Política

Rogério Marinho defende que Ramagem se afaste da Comissão do Congresso

2024/02/8wyTVOOgOETyVPbS5H95x8pPTJHp6Z-metaMlRUUUhNQ1dNRkdFTE1VUDI3SVk2NFJCNkEuanBn-.jpg
BANNER -natal em natal -  1.820 X 400 PX.png

O líder da oposição no Senado,  Rogério Marinho  (PL-RN), disse que o deputado federal  Alexandre Ramagem (PL-RJ) deveria se afastar da CCAI (Comissão Mista de Controle de Atividades de Inteligência do Congresso). A Comissão tem 6 membros do Senado e 5 da Câmara. Atua para fiscalizar os órgãos de inteligência e tem a prerrogativa de acessar documentos sigilosos. A notícia é do Poder 360. 

“Eu acho que ele deveria se afastar da CCAI”, declarou Marinho em entrevista ao programa “Roda Viva” da  TV Cultura na noite de 2ª feira (5.fev.2024). “ Eu não o aconselhei [a deixar a Comissão], ele me importa com essa preocupação. Eu disse para ele pensar, porque ele ficaria em uma exposição muito grande. Mas eu não aconselhei, pedi para ele pensar e ponderar”, completou.

Ramagem foi diretor da Abin  (Agência Brasileira de Inteligência) durante o governo de Jair Bolsonaro  (PL). Ele é alvo de investigação da PF (Polícia Federal) que apura se funcionários do órgão trabalharam para uma  “Abin paralelamente”. A agência teria utilizado o software First Mille, contratado em 2018, para monitorar os celulares de jornalistas, autoridades e funcionários durante meses. As informações seriam encaminhadas a pessoas ligadas a Bolsonaro.

Segundo as investigações da PF, o monitoramento ilícito serviria para fornecer informações que  beneficiassem os filhos do ex-chefe do Executivo . Os relatórios foram enviados para as defesas do senador  Flávio Bolsonaro  (PL-RJ) e de Jair Renan Bolsonaro, ambos com inquéritos na Justiça.

Marinho disse ter conversado com Ramagem e afirmou que o deputado “deverá tomar uma decisão” sobre sua permanência no CCAI. “ Ele é um parlamentar eleito e em pleno exercício de suas atividades”, declarou, acrescentando que o deputado não teve acesso a informações privilegiadas ao atuar na Comissão.

Deixe o seu comentário

O seu endereço de email não será publicado