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Brasil

Saiba como “garota de programa do PCC” atraía vítimas no golpe do sexo

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A investigação da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) que desarticulou uma quadrilha especializada em aplicar golpes virtuais em homens que acessavam sites de prostituição revelou como cada um dos criminosos agia dentro da organização.

O grupo se passava por integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC) e usava uma falsa garota de programa para atrair e intimidar as vítimas. Na verdade, a “prostituta” era dona de um salão de beleza.

Segundo os investigadores da 15ª Delegacia de Polícia (Ceilândia Centro), os criminosos agiam com frieza e com discurso afiado. Após publicar anúncios falsos em sites de encontros, a mulher da quadrilha fazia contato com os interessados e enviava áudios previamente gravados para dar aparência de profissionalismo ao “serviço”.

Nessas mensagens, a golpista, identificada como Ketlin Tatiele Santana Amaral, 23 anos, dizia que, antes do encontro, era necessário pagar uma taxa de manutenção do quarto, de R$ 100, além de supostos custos com roupas de cama, limpeza do ambiente, toalhas e descartáveis. O tom era sedutor, mas direto: sem o pagamento antecipado, não haveria atendimento.

 

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