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Política

[VIDEO] Onde está relatório da Abin que responsabilizava Governo Lula por 8/1?

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Alvo de uma série de denúncias e operações da Polícia Federal, a mando do Supremo Tribunal Federal (STF), a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) produziu um relatório que responsabilizou a atual gestão federal, ou seja, o Governo Lula, pela quebradeira ocorrida no 8 de janeiro. O caso foi mostrado na Revista Veja e destacado no Meio Dia RN, com o BG - veja o vídeo acima: 

A reportagem cita, principalmente, a atuação do número 2 da Abin, Alessandro Moretti, que acabou demitido por Lula na última terça-feira, 30.

Pessoas influentes do governo, como o então ministro da Justiça Flávio Dino, planejaram uma espécie de intervenção para barrar o número 2 da agência, que foi braço-direito de Anderson Torres, ministro de Bolsonaro, na secretaria de Segurança do Distrito Federal. Lula, no entanto, disse que havia dada carta branca à Corrêa para montar a sua equipe e não interferiria nas escolhas.

Um episódio ocorrido na Casa Civil no auge das investigações da CPMI sobre o dia 8 de Janeiro ilustra o clima belicoso. No encontro, Moretti apresentou um relatório com potencial de trazer problemas ao governo – o documento trazia responsabilizações ao Ministério da Justiça e ao então chefe do GSI, Gonçalves Dias, pelos atendidos às sedes dos Três Poderes. 

O parecer, portanto, dava ressonância à estratégia dos oposicionistas da comissão, que acusavam o governo de ter sido negligente diante das ameaças de ataques obtidas por órgãos de inteligência na véspera.

Participantes da reunião, os ministros Rui Costa e Alexandre Padilha (Relações Institucionais), e o então secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, se indignaram com o posicionamento e cobraram explicações do chefe da Abin. 

Eles viram, ali, justamente um jogo duplo da cúpula da agência para atingir Lula e seu governo. Luiz Fernando Corrêa reagiu: “Vocês estão duvidando da minha lealdade ao presidente?”, questionou. 

Ao fim, não se sabe se por lealdade ou por falta de embasamentos, o relatório acabou descartado – governistas, claro, dizem que o material era inócuo.

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