Uma questão que parece obvia, mas que ninguém ainda respondeu da força tarefa montada pelo Ministério da Justiça para recapturar os dois fugitivos do presídio federal de Mossoró: como eles conseguiram pagar R$ 5 mil por oito dias em um esconderijo na mata? O questionamento, porém, não passou em branco pelo comentarista Walter Fonseca, no Meio Dia RN, como BG, desta segunda-feira (26).
Segundo a imprensa nacional, os dois fugitivos da Penitenciária Federal pagaram R$ 5 mil por proteção em um esconderijo em Baraúna, cidade vizinha a Mossoró. Na casa, os dois tinham até redes para dormir, mas passavam o dia numa zona de mata. Inclusive, chegaram a fazer um buraco no chão para se esconder dos drones que passavam pela região.
Esconderijo foi encontrado depois de fugitivos abandonarem o local. Rogério da Silva Mendonça, 35, e Deibson Cabral Nascimento, 33. O local fica a cerca de 25 km da Penitenciária. Criminosos pagaram R$ 5 mil por proteção no esconderijo, disse PRF.
Péricles Santos, superintendente da PRF no Rio Grande do Norte, contou que as trabalhadoras da região podem estar mantendo os fugitivos alimentados. “O grande número de frutas fornece alimentação para eles o tempo todo”, disse.
Chuvas 'torrenciais' dificultaram as buscas pelos fugitivos. Com o grande volume de água, muitas das trilhas e dos rastros monitorados pela PF “foram perdidos”, acrescentou o superintendente da PRF. “[A chuva] Dificultou o trabalho dos cães farejadores e também dificultou o trabalho das equipes de campo”.
A PRF instalou espécie de blitz próxima à divisa com o Ceará. Todos os carros são parados e rigorosamente revistados antes de cruzarem a barreira, mostrados no "Fantástico". Em média, 3.800 veículos são parados pelo bloqueio policial.