Acusação do MP Eleitoral parece tentar proibir criticas a gestão, analisa Rogério Marinho

19 de Fevereiro 2022 - 11h33

A ação do Ministério Público Eleitoral (MPE), que acusou os ministros Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional) e Fábio Faria (Comunciações) de propaganda eleitoral antecipada, parece ter o objetivo de proibir, na realidade, críticas a administração estadual da governadora Fátima Bezerra. Pelo menos, foi isso que deixou no ar a nota divulgada pelo ministro Rogério Marinho, em contato com o Portal 96. 

"Ressalte-se, de todo modo, ser estranho o teor da acusação noticiada, pois não existem vedações legais à divulgação de críticas à administração de quem quer que seja ou mencionar pré-candidaturas", afirmou o ministro. Afinal, segundo o MP Eleitoral, um dos fatores que fez o evento parecer ser "eleitoreiro" foram as críticas a gestão estadual e os avisos de pré-candidaturas de Rogério ao Senado Federal. 

"Sobre o pedido do Ministério Público de condenação sobre suposta realização de campanha eleitoral antecipada, o ministro Rogério Marinho afirma que não foi notificado e, portanto, não conhece o inteiro teor da representação. Alega ainda receber com surpresa as acusações, uma vez que não divulgou qualquer espécie de propaganda eleitoral no evento realizado no dia 9 de fevereiro", ponderou o ministro.

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