Nesta quinta-feira (3), o ex-secretário de Segurança Pública do DF Anderson Torres, disse em depoimento à Polícia Federal, que não entregou o celular pessoal aos investigadores por ter perdido o aparelho.
Segundo Torres, após ter tido a prisão decretada no Brasil, “passou a ser procurado por uma infinidade de pessoas, ocasião em que resolveu desligar o celular”. Depois disso, não soube mais onde o aparelho foi parar.
No depoimento, o ex-ministro da Justiça disse ainda que não levou a minuta golpista ao “conhecimento de Bolsonaro”. Torres disse que acredita que recebeu o documento em seu gabinete no Palácio da Justiça e alegou que sua assessora separava pastas com sua agenda e com documentos “para análise”
Em entrevista à CNN Brasil, Rodrigo Roca, advogado de Torres, disse que e as informações contidas no aparelho foram disponibilizadas às autoridades.
“As informações dele [celular] foram franqueadas hoje mesmo à Justiça, à Polícia. O que está na nuvem ele disse que vai fornecer as senhas, tudo o que for necessário. Franqueou seus sigilos bancário, fiscal, telefônico, telemático… disse que, se necessário, entrega o seu passaporte”, disse o advogado.
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