[VIDEO] Vira-latas de Mossoró encontraram "última" pista de fugitivos, afirma ministro

14 de Março 2024 - 16h41

Pode parecer uma piada, dado o fato de que o reforço de cães "sem raça definida" já foi motivo de piada algumas vezes no Rio Grande do Norte. Contudo, com base no que falou o próprio ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, em entrevista coletiva em Mossoró, de fato, cachorros "vira-latas" seria os responsáveis por ter a "última pista" (até agora) de Deibson Cabral Tatu e Rogério Mendonça Martelo. 

O trecho da fala do ministro Ricardo Lewandowski já estava separada para ser utilizada no programa Metendo a Colher, desta quinta-feira (14), mas a notícia acabou sendo antecipada porque o Metrópoles, por meio da coluna Na Mira, soltou antes. 

De acordo com o relato do ministro, no dia 12, teve um "rastreamento positivo" após cães de uma casa na zona rural de Baraúna ficarem em alerta porque teriam avistado a dupla. Policiais foram chamados e, com cães treinados, confirmaram que se tratavam de Deibson Cabral e Rogério Mendonça. 

Vale lembrar que, além do Cão Furia, do Mato Grosso, as buscas esta semana tiveram o retorno de cachorros da raça bloodhound, conhecido pelo seu "super olfato". Os cães foram cedidos das forças de segurança do Rio de Janeiro e de São Paulo. 

Além disso, outra fala que chamou a atenção do ministro da Justiça está ligada ao fato de que a dupla integraria uma "dissidência" do Comando Vermelho e que eles estariam sim sendo ajudados por moradores da região, por medo ou pelo fato do "crime organizado" já ter chegado a região. 

TAPA NA CARA

Segundo o Portal Metrópoles, eles foram vistos pela última vez há 11 dias. Uma testemunha que trabalha como caseiro em um galpão agrícola, em uma fazenda do Assentamento Vitória, na zona rural de Baraúna, contou que os fugitivos invadiram o local na madrugada do último dia 3. O funcionário chegou a ser agredido pela dupla, com um “tapa na cara”.

O trabalhador detalhou que estava sozinho quando os criminosos chegaram. “Eu estava dormindo na cadeira de balanço quando me renderam. Colocaram uma espécie de cano nas minhas costas, mas não consegui ver se era uma arma. Perguntaram se eu tinha celular ou dinheiro, e eu disse que não”, relatou.

Ainda segundo a testemunha, um dos fugitivos usava apenas bermuda e boné branco; o outro vestia bermuda e uma camisa vermelha.

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