Após decisão do STF, partido de esquerda pede dissolução do Supremo e eleições diretas para a Corte

20 de Junho 2022 - 16h44

O Supremo Tribunal Federal (STF) deu 24 horas para as redes sociais bloquearem os perfis do Partido da Causa Operária (PCO), considerado de extrema esquerda e que estava promovendo ataques aos ministro da Corte. A decisão é do ministro Alexandre de Moraes, baseado no fato de que, apesar das plataformas terem apresentado um recurso contra uma decisão dele de efetuar o bloqueio de seis canais do partido, a ordem deve ser aplicada.

Pouco tempo depois de reafirmar a decisão, no entanto, o PCO foi para o Twitter e voltou a pedir a dissolução do Supremo, além de eleições diretas para a Corte. Veja: 

O PCO é investigado no chamado inquérito das fake news por ataque ao Supremo e a ministros da Corte. A Polícia Federal apura se a estrutura do PCO, que conta com recursos dos fundos partidário e eleitoral, está sendo utilizada para atacar a democracia. "Oficie-se às empresas Twitter, Instagram, Facebook, Telegram, Youtube, Tik Tok para que procedam ao imediato bloqueio dos perfis/canais do Partido da Causa Operária (PCO) em suas plataformas", escreveu o ministro.

Moraes fixou multa de R$ 20 mil em caso de descumprimento e alertou que outras medidas também poderão ser tomadas.

ATAQUES

A decisão do STF se baseia em postagens do partido no Twitter, onde ele chama ministros de "skinhead de toga" e afirma que há uma "sanha pela ditadura", além de pedir da "dissolução do STF". 

Vale lembrar que o PCO não possui nenhum político eleito a nenhum cargo no país, mas recebeu entre 2016 e 2018, cerca de R$ 1,1 milhão em fundo partidário para sua operação. Desde 2018, no entanto, a legenda não recebe mais estes valores.

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