Uma nova pesquisa de intenção de votos realizada em 21 e 22 de julho, após a desistência de Joe Biden da corrida eleitoral pela Presidência dos Estados Unidos, a vice-presidente Kamala Harris — favorita a assumir a candidatura democrata — aparece tecnicamente empatada com o republicano Donald Trump.
A margem de erro do estudo é de 3 pontos percentuais. Isso significa que a porcentagem de Trump pode flutuar entre 44% e 50%, e a de Kamala entre 42% e 48%; por isso, o empate técnico.
Conforme a pesquisa, Kamala Harris é a candidata democrata que tem melhores chances de vencer Trump em uma disputa direta entre os nomes testados pelo levantamento. Outros nomes fortes do partido, como Pete Buttigieg, Gavin Newsom e Gretchen Whitmer, conseguiriam 39% dos votos contra 47% de Trump — esses três democratas declararam apoio a Kamala.
Segundo a Morning Consult, Harris está à frente de Biden na disputa contra Trump: o presidente tinha de seis pontos percentuais de desvantagem em relação ao republicano; já Kamala tem desvantagem de dois pontos.
O levantamento mostrou também que 65% dos eleitores democratas apoiam Kamala Harris para liderar a chapa do partido no lugar de Biden. Segundo o instituto, o número de apoiadores dessa questão mais do que dobrou em relação ao fim do mês passado, após o primeiro debate presidencial.
A consulta aponta ainda que 63% dos eleitores afirmaram que Biden deveria cumprir o restante de seu mandato, em comparação aos 30% que disseram que ele deveria renunciar agora.
Desde o momento que a candidatura de Biden começou a sofrer críticas mais duras — o principal marco para a acentuação delas foi o debate contra Donald Trump em 27 de junho —, institutos americanos fizeram pesquisas simulando um confronto entre Kamala e Trump nas urnas.
A pesquisa CBS News/YouGov feita semana passada deu vitória de Trump sobre Kamala por três pontos (51% a 48%), enquanto Trump vencia Biden, no mesmo período, por cinco pontos (52% a 47%). A margem de erro foi de 2,7 pontos.
O levantamento Economist/YouGov realizado entre 13 e 16 de julho e divulgado no dia 18 de julho, com margem de erro 3,1%, indicava que Biden perderia para Trump por 41% a 43%, enquanto Kamala Harris perderia para Trump por 39% a 44%.
A sondagem Reuters/Ipsos feita na terça-feira após a tentativa de assassinato de Trump constatou vitória de Trump sobre Biden e Harris com a mesma margem, e 69% dos entrevistados afirmaram que consideravam Biden muito velho para trabalhar no governo.
A pesquisa da empresa democrata Bendixen & Armandi deu vitória de Kamala sobre Trump por 42% a 41%, com margem de erro de 3,1%, em levantamento feito dia 9 de julho e noticiado pelo site Politico. A sondagem também mostra que Biden, Gretchen Whitmer (governadora do Michigan) e Gavin Newsom (governador da Califórnia) perderiam para Trump.
Uma pesquisa YouGov realizada de 3 a 6 de julho apontou que mais democratas e independentes que apoiam os democratas preferem Biden a Harris como candidato, 47% a 32%, enquanto 21% disseram não ter certeza (margem de erro 4%).
Uma análise das pesquisas Five Thirty Eight chegou à conclusão de que as chances de Harris de vencer o Colégio Eleitoral sobre Trump são ligeiramente melhores do que as de Biden (38% contra 35%), mas quando vários fatores econômicos e políticos são incorporados, as chances de Biden vencer os estados decisivos e o Colégio Eleitoral contra Trump são melhores do que as de Harris – 48% a 31%.
A pesquisa Reuters/Ipsos divulgada em 2 de julho (margem de erro de 3,5%) descobriu que Harris perderia para Trump por um ponto, Biden empatou com Trump, enquanto quatro governadores que foram apontados como potenciais substitutos de Biden – a governadora de Michigan, Gretchen Whitmer, o overnador da Califórnia, Gavin Newsom, o governador de Kentucky, Andy Beshear, e o governador de Illinois, J.B. Pritzker – teriam todos um desempenho pior do que Biden e Harris contra Trump.
Em uma pesquisa CNN/SSRS com margem de erro de 3,5%, realizada de 28 a 30 de junho, Harris superou Biden, e três outros candidatos em potencial geralmente apresentados para substituí-lo, em um confronto hipotético contra Trump. Ela ainda perderia para o ex-presidente por dois pontos, enquanto Biden perderia para Trump por seis pontos.
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