Assembleia vai pedir condução coercitiva de prefeito paulista após ele ignorar convocação da CPI

04 de Novembro 2021 - 16h17

A Procuradoria da Assembleia Legislativa do RN vai pedir na Justiça a condução coercitiva do prefeito de Araraquara, Edinho Silva, para que ele preste depoimento na CPI da Covid-19 no Rio Grande do Norte. A Comissão aprovou na reunião de hoje (4), um requerimento com esse teor e a Procuradoria só não entrará na Justiça caso a informação divulgada, de forma ainda extraoficial pelo relator da CPI, o deputado Francisco do PT, se confirmar e Edinho tiver conseguido, no Tribunal de Justiça, um habeas corpus para não ter que comparação ao depoimento. 

Em contato com o Portal 96 na tarde de hoje, logo após a reunião da CPI, o presidente da Comissão, Kelps Lima, informou que, até o momento, não havia chegado a Assembleia nenhuma intimação de habeas corpus. Mas, se a notícia se confirmar, a Procuradoria não vai pedir a condução coercitiva. Se não houver decisão, ela vai sim, visto que o prefeito tratou com "desdem" todas as convocações feitas pela Assembleia nas últimas semanas. Veja o vídeo em que Kelps citou a peleja para comunicar o prefeito e não conseguir: 

Edinho Silvia teria explicações a dar a investigação por ter sido beneficiado da "doação" de respiradores comprados pelo Consórcio Nordeste - mas nunca entregues aos estados nordestinos. A informação da decisão da Procuradoria da AL de ingressar com o pedido de condução coercitiva foi dada pelo deputado estadual Kelps Lima (SDD), presidente da CPI. 

Filiado ao PT, Edinho Silva recebeu a promessa que receberia os R$ 4 milhões em respiradores do secretário-executivo do Consórcio Nordeste, Carlos Gabas. Por isso, esclarecimentos deles são considerados fundamentais para a apuração do caso. 

 

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