Atenção: Policiais Civis e Servidores da Sesed anunciam paralisação em agosto

12 de julho 2023 - 15h46

O Sindicato dos Policiais Civis do RN (Sinpol-RN) reuniu os Policiais Civis e Servidores da Sesed em Assembleia Geral, na manhã desta quarta-feira, 12, em frente à Secretaria de Administração do Estado. As categorias deliberaram por realizar uma mobilização no dia 9 de agosto, inclusive, com indicativo de paralisação, caso o Governo do Estado não apresente uma proposta concreta sobre a pauta de reivindicações, que visa valorização e reconhecimento pelo trabalho que é realizado diariamente.

“Nós apresentamos a pauta de reivindicações ainda no início do ano e, até agora, o Governo não deu uma contraproposta ou uma resposta sobre a implantação do que pedimos. Na reunião desta quarta-feira, houve uma afirmativa de que o Executivo tem intenção de atender, mas que só poderá definir os formatos e tratar de valores no dia 9 de agosto. Com isso, as categorias deliberaram por voltar ao Centro Administrativo no próximo dia 9, quando teremos uma mobilização e vamos votar indicativo de paralisação”, comenta Edilza Faustino.

A presidente do SINPOL-RN destaca que parte dos pleitos apresentados ao Governo do Estado é referente aos auxílios que já são pagos a outras forças de Segurança e que os Policiais Civis e Servidores da Sesed não recebem, como auxílio-alimentação e auxílio-fardamento.

Na manhã desta quarta, o SINPOL-RN voltou a se reunir com o secretário de Administração do RN, Pedro Lopes, e havia a expectativa de que o Governo iria apresentar uma proposta sobre essa demanda dos auxílios. No entanto, ele alegou que ainda não há uma definição por parte do Executivo sobre como atender ao pleito, e isso só será possível no dia 9 de agosto, após a assinatura do Termo de Ajuste de Gestão (TAG) entre o Governo e o Ministério Público de Contas.

“Vamos continuar mobilizados e decidir os rumos da nossa luta a partir do que o Governo apresentar no dia 9. Os Policiais Civis e Servidores da Sesed estão pleiteando pautas justas e urgentes, que, inclusive, já são concedidas a outras categorias. Então, o Governo não tem desculpa para não atender e precisa ser justo com quem tem feito tanto pela sociedade", completa.

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