Em operação conjunta, policiais civis do DF e servidores da Secretaria de Administração Penitenciária (Seape) prenderam, nesta quarta-feira (11), um detento foragido do complexo da Papuda. Na madrugada da última quinta-feira (5), Luan Bruno Figueiredo Alves, de 31 anos, fugiu do Hospital Regional do Paranoá (HRPa), onde aguardava por leito de unidade de terapia intensiva (UTI). Ele trajava apenas uma fralda quando deixou o local. A prisão do homem ocorreu após cerco em um matagal, no Paranoá. As informações são do Metrópoles.
Luan cumpria pena por uma série de roubos, e estava, atualmente, em regime semiaberto – com benefício de trabalho externo e saída temporária. Após obter informações de que o foragido estava em um matagal, o cerco policial foi montado.
Helicópteros da Divisão de Operações Aéreas (DOA) da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deram apoio à operação. O detento havia dado entrada no hospital em 30 de abril, com sintomas de Acidente Vascular Cerebral (AVC) e meningite. No domingo (1º), Luan apresentou “quadro de rebaixamento do nível de consciência e paralisia da face”.
Nos depoimentos à polícia, um dos vigilantes disse que, por volta das 22h30 de quarta (4), ocorreram diversos procedimentos médicos e de limpeza no quarto onde o preso estava. O funcionário afirmou que Luan estava desacordado e algemado. Ele fugiu na madrugada seguinte. Antes, porém, ele retirou uma sonda nasal e outra peniana.
De acordo com a Seape-DF, a prisão de Luan ocorreu por volta das 16h desta quarta, nas proximidades do condomínio Entre Lagos, onde os pais do foragido moram. Policiais penais da recaptura da Diretora de Operações Penitenciárias (Dpoe) faziam vigilância no local, quando um Fiat Palio tentou entrar no residencial e desobedeceu a ordem de parada. “O suspeito jogou o carro para cima dos policiais penais e saiu em fuga, colidindo o veículo. O foragido adentrou em um matagal, foram acionadas outras forças de segurança para reforçarem a busca, GTOP, Bope, PCDF e helicópteros. Logo, em seguida o fugitivo foi preso”, explicou a secretaria, em nota.
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