Bolsonaro: “Antes tentavam nos roubar com armas, agora é com canetas”

16 de Maio 2022 - 19h18


O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, na tarde desta segunda-feira (16), que se sente preso no Palácio da Alvorada, residência oficial do chefe do Executivo federal. Em um discurso exaltado e cheio de palavrões, na abertura da 36ª Edição da APAS Show, em São Paulo, o mandatário também criticou governos anteriores. As informações são do Metrópoles.

“Estou lá no Palácio da Alvorada. Eu me sinto um prisioneiro sem tornozeleira eletrônica, mas entendo que isso é uma missão. Nós temos que tentar mudar o Brasil e não temos outra alternativa”, afirmou Bolsonaro ao público de empresários.

O presidente ainda repetiu a máxima de que “a liberdade vale mais que a própria vida”. Apesar de não ter citado nomes, ele frequentemente cita a frase quando faz menção ao Supremo Tribunal Federal (STF).

O mandatário também voltou a mencionar a ditatura de 1964, quando militares tomaram o poder do país para uma batalha, segundo eles, contra o comunismo. “O que tentaram nos roubar em 64, tentam nos roubar agora – lá atrás pelas armas, hoje pelas canetas”, esbravejou Bolsonaro.

Na sexta-feira (13), o chefe do Executivo federal fez uma declaração semelhante, ao defender que “marginais em gabinetes fustigam a liberdade do povo”.

“Nós, pessoas de bem, civis e militares, precisamos de todos para garantir a nossa liberdade. Porque os marginais do passado usam, hoje, de outras armas, também em gabinetes com ar-condicionado, visando roubar a nossa liberdade”, declarou o presidente, também durante visita a São Paulo.

“E começam roubando a nossa liberdade de expressão, começam fustigando as pessoas de bem, fazendo com que eles desistam do seu propósito. Nós, Forças Armadas, nós, forças auxiliares, não deixaremos que isso aconteça”, acrescentou.

Foto: Rafaela Feliciano/Metrópoles.

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