Bolsonaro anuncia: Mais 1.000 aprovados na PF e PRF serão convocados

12 de Abril 2022 - 12h39

Em conversa com apoiadores, na manhã desta terça-feira (12), o presidente Jair Bolsonaro (PL) assegurou que está tudo acertado com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, para a convocação de mais 1.000 aprovados nos concursos da Polícia Federal (PF) e Polícia Rodoviária Federal (PRF). O ato, no entanto, ainda não foi publicado no Diário Oficial da União (DOU).

“O que está acertado são mais de 500 para PF e 500 para PRF. Está fechado, acertei com a Economia, está tudo certo. Não tem como não dar certo”, disse Bolsonaro aos jovens que conversavam com ele na saída do Palácio da Alvorada. O momento foi gravado e divulgado por um canal simpatizante.

No fim do mês de março, Torres anunciou durante um evento, que o governo tem intenção de convocar todos os candidatos excedentes aprovados nos concursos das polícias e no Departamento Penitenciário Nacional (Depen).

Um dos apoiadores do presidente ainda o questionou sobre, além dos 500 excedentes que serão convocados, os outros aprovados nos certamentes. Bolsonaro foi assertivo: “Se tem mais é um outro momento, não sei quando vai acontecer. Talvez com o futuro presidente, tá ok?”.

“O que interessa para nós é: a instituição é lucrativa pra nós. O trabalho com apreensão de drogas, de dinheiro, de armamento é lucrativo para o Brasil”, completou o mandatário sobre os trabalhos desenvolvidos pela PF e PRF.

Crime de responsabilidade

Bolsonaro ainda comentou sobre o risco que corre em nomeações extras, podendo até incorrer em crime de responsabilidade. “Eu tenho um limite. Eu não posso colocar lá 2 mil. Se eu botar 2 mil, eu respondo por crime de responsabilidade. É só isso. Tem um edital, que tem aquele número ali. Tem um excesso que pode se fazer, não posso ir mais além disso aí.”

“Eu não posso ir além disso aí, se não daí eu vou responder por um crime, acertadamente, e posso até perder o meu mandato. Eu não posso fazer o que eu quero com a minha caneta Bic. O que foi acertado é que dá para fazer legalmente mais 500 agora para cada força”, reforçou Bolsonaro.

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