[VIDEO] BOMBA: Lula revela que pressionou FHC e conseguiu soltar sequestradores de Abílio Diniz
Depois de causar por chamar o ex-ministro Rogério Marinho (PL) de "baixinho" e "desgraçado" em Natal-RN, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi destaque novamente por falar algo que pode se arrepender no futuro: disse que trabalhou pela liberação dos sequestradores de Abílio Diniz. E mais: pressionou o ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso (FHC) por isso. Veja o vídeo acima:
A declaração foi dada durante evento em Maceió, Alagoas. O caso relatado por Lula ocorreu em 1998, quase 10 anos depois do sequestro de Diniz, em 1989. Entre os sequestradores estavam argentinos, chilenos, canadenses e um brasileiro – os canadenses foram extraditados em 1998, em um acordo com o Canadá.
A ação de Lula, segundo ele, foi justificada porque os "jovens" estavam em greve de fome e iriam entrar em greve seca, quando nem água decidem tomar mais. “A morte seria certa. Aí então eu fui procurar o ministro da Justiça chamado Renan Calheiros.”
E mais: Renan Calheiros, líder de Alagoas, havia sido nomeado por FHC para chefiar o Ministério da Justiça em 1998 e ficou no cargo até meados de 1999. Lula falou que o então ministro o orientou a conversar com FHC. Segundo o petista, Calheiros disse ter “toda a disposição de mandar soltar o pessoal”.
DISCURSO DE BOLSONARO
A defesa de Lula aos "bandidos" acaba por encaixar no que foi dito por Jair Bolsonaro em entrevista a 96 fm, no Meio Dia RN, na mesma sexta-feira (17). Na fala (veja o vídeo abaixo), Bolsonaro afirma que quer ver bandido preso, enquanto o grupo de oposição (de Lula) tem opiniões diferentes sobre o assunto.
A PRISÃO
Segundo a imprensa nacional que noticiou o fato, o sequestro foi concluído na véspera do segundo turno da eleição presidencial, disputada por Fernando Collor de Melo e Luiz Inácio Lula da Silva, a polícia revelou que os membros do MIR — 2 argentinos, 2 canadenses, 5 chilenos e 1 brasileiro — tinham material de propaganda do PT em um apartamento atribuído a um dos membros.
Com bandeiras, camisetas e sacolas estampando o partido petista, diversos jornais do país noticiaram uma associação da organização política com os criminosos. Tal fator adicionou ainda mais polêmica às eleições de 1989; por um lado representantes do partido petista alegaram que não tinham conexão com o ato e que o material foi espalhado de maneira depreciativa por autoridades.
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