Uma pesquisa inédita divulgada nesta quarta-feira (25/10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que o Brasil contava, no fim do ano passado, com cerca de 1,5 milhão de trabalhadores que atuavam por meio de aplicativos de serviço, entre motoristas, entregadores de comida e outros profissionais.
Segundo o levantamento do IBGE, esse contingente correspondia a 1,7% da população ocupada no setor privado (que era de 87,2 milhões).
Entre os trabalhadores de aplicativos de serviços, prevalecem motoristas, homens, pessoas de 25 a 39 anos e com ensino médio completo ou superior incompleto.
De acordo com o IBGE, quase metade dos trabalhadores de aplicativos (47,2%) atuavam no transporte particular de passageiros (com exceção do táxi). Em termos absolutos, essa parcela somava 704 mil motoristas.
Na sequência, vinham os trabalhadores de aplicativos de entrega de comida e outros produtos (39,5% ou 589 mil), de táxi (13,9% ou 207 mil) e serviços gerais ou profissionais (13,2% ou 197 mil).
O levantamento do IBGE mostrou, ainda, que apenas 35,7% dos trabalhadores de aplicativos de serviço contribuíram para a Previdência Social no ano passado. No setor privado, a média foi de 60,8%.
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