Briga na PM: Após acusação de cabos e soldados, oficiais defendem vice-governador

25 de Novembro 2021 - 08h06

As principais associações que representam os policiais militares tem divergido no tocante às emendas do Projeto de Lei da Proteção Social dos Militares Estaduais, aprovadas na última terça-feira (23) pela Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte. Sem um consenso sobre os benefícios obtidos, a Associação dos Oficiais Militares do RN (ASSOFME) criticou uma nota emitida pela Associação de Cabos e Soldados (ACS) que acusava o vice-governador, Antenor Roberto, de "arquitetar" a rejeição dos termos pretendidos pela categoria, publicada na última quarta-feira (24) pelo Portal 96.

LEIA TAMBÉM: PMs acusam vice-governador de fazer "força-tarefa" contra emendas que "beneficiariam militares e pensionistas"

Em nota, a ASSOFME alegou que as acusações são "inverídicas" e as propostas foram acordadas por todos os representantes da PM. Segundo a Associação, é "inaceitável" que a ACS tente "mudar o rumo" do projeto após ter sido aprovado.

NOTA DA ASSOFME
    
    Em respeito a verdade e repudiando ilações eleitoreiras feitas por algumas instituições e políticos, a Associação dos Oficiais Militares do Rio Grande do Norte esclarece que são inverídicas as informações de que o projeto de lei que trata do sistema de proteção social foi modificado após o acordo com as entidades de classe. 
    A proposta enviada pelo Governo é, exatamente, a acordada por todos. Por isso, necessidade dela ser aprovada na sua integralidade.
    É inaceitável que entidades, após todo acordo, agora estejam tentando mudar o rumo e a feição do projeto, o que, caso fosse aprovado, traria graves e grandes prejuízos aos militares estaduais. 
    O que há neste momento, infelizmente, é o oportunismo de alguns de tentarem modificar a matéria com o único objetivo eleitoreiro, buscando apensar à matéria a permissão de militares combatentes com até 70 anos de idade na corporação, já que uma das emendas é aumentara idade de ingresso para 35 anos. Outra emenda, de forma irresponsável com os cofres públicos, pretende isentar contribuições de reformados por doenças incapacitantes e aumentar em 10% os seus salários. A real motivação dessas emendas é a busca por segmentos específicos do eleitorado, que estará nas urnas em 2022. 
A ASSOFME se mantém na defesa intransigente dos militares do RN e, por isso mesmo, sem qualquer bandeira partidária. Nossa luta é pelo fortalecimento e valorização dos oficiais Militares potiguar, por instituições respeitada. Nosso compromisso é com a sociedade do Rio Grande do Norte e, por isso, a necessidade imperiosa de repor a verdade e convocando, o povo do Rio Grande do Norte, a se colocar nesta luta em defesa de um sistema de proteção social justo e legítimo.

Natal/RN, 24 de novembro de 2021.

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