De iniciativa do vereador Aldo Clemente (PSDB), a Câmara Municipal de Natal aprovou o Projeto de Lei que estabelce a obrigatoriedade de constar, no conteúdo programático dos Cursos de Primeiros Socorros, informações sobre a existência dos protocolos de segurança para gerenciamento e intervenção em crises de Pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A matéria segue para sanção do prefeito Álvaro Dias (Republicanos).
De acordo com a proposta, as informações sobre os protocolos deverão ser apresentadas de forma clara e acessível nos materiais didáticos, nas aulas teóricas e práticas dos cursos de primeiros socorros, deixando claro que a aplicação dessas medidas depende do curso específico.
A noticia é do portal GRANDE PONTO. "Sabe-se que as pessoas com TEA frequentemente apresentam características comportamentais e sensoriais únicas, que requerem abordagens especializadas, principalmente em momentos de crise. Situações de emergência podem desencadear reações intensas, como crises de ansiedade ou comportamento autolesivo, que, se não forem manejadas adequadamente, podem resultar em danos físicos e psicológicos para a pessoa afetada e para aqueles ao seu redor. Portanto, é fundamental que os profissionais estejam devidamente informados da existência dos protocolos e da necessidade de se capacitarem para lidar com tais situações de forma segura e eficaz", disse Aldo Clemente na justificativa do projeto.
De acordo com o parlamentar, os protocolos de segurança previstos no projeto foram desenvolvidos com o intuito de orientar e auxiliar na gestão de crises comportamentais em pessoas com TEA. Esses protocolos abrangem desde medidas preventivas até estratégias de intervenção, contemplando aspectos como segurança física, bem-estar emocional e comunicação eficaz.
Para Aldo, ao assegurar a inclusão dessas informações nos cursos de primeiros socorros, "estamos promovendo a disseminação de conhecimento e conscientização da necessidade da capacitação adequada dos profissionais de saúde, dos cuidadores e da comunidade em geral, que poderão se valer de curso específico para tanto". "Isso contribui não apenas para a segurança e o bem-estar das pessoas com TEA, mas também para a construção de uma sociedade mais inclusiva e consciente das necessidades das pessoas com deficiência", finalizou.
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