Cidade do Nordeste só vai ter ônibus 100% elétricos

12 de Setembro 2023 - 14h16

A Prefeitura de Fortaleza quer dar um passo importante na direção de uma mobilidade urbana mais sustentável e menos poluente. O objetivo é zerar a frota de veículos a combustão que fazem o transporte público. Com isso, zerar as emissões de gases do efeito-estufa até 2050, de acordo com a agenda global da ONU.

O primeiro passo foi dado com o prefeito José Sarto enviando à Câmara Municipal um projeto de lei que autoriza a aquisição de 19 ônibus 100% elétricos para o transporte público da cidade, com um investimento de R$ 50 milhões financiados pelo BNDES.

O projeto faz parte da nova Política Municipal de Mobilidade Urbana Sustentável de Fortaleza, que visa estimular o uso de transportes de energia limpa, reduzir as emissões de gases do efeito estufa e melhorar a qualidade do ar e da saúde da população. A iniciativa também está alinhada com as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana (PNMU) e com a agenda global da ONU para o combate às mudanças climáticas.

Fortaleza tomou recentemente o posto de Salvador de maior cidade do Nordeste

Qual a vantagem dos ônibus elétricos?

  • Benefícios dos ônibus elétricos:
    • Não emitem poluentes
    • São mais silenciosos
    • Têm menor custo de manutenção e operação
    • Proporcionam mais conforto aos passageiros e aos motoristas
  • Comparação com os veículos a diesel:
    • Em 10 anos, o custo total de propriedade de um veículo elétrico pode ser 10% menor
    • Considerando apenas os custos de operação, essa diferença pode chegar a 58%

Quais as primeiras linhas do transporte de Fortaleza contempladas com ônibus elétrico?

Os ônibus elétricos vão permitir para a população mais qualidade de vida com menos poluição.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Os primeiros ônibus elétricos de Fortaleza serão destinados às linhas 026 – Antônio Bezerra/Messejana e 222 – Antônio Bezerra/Papicu/Antônio Sales, que juntas transportam cerca de 40 mil passageiros por dia. Com isso, a Prefeitura espera reduzir anualmente cerca de 3.600 toneladas de CO2 e 15 toneladas de NOx, contribuindo para a melhoria do meio ambiente e da qualidade de vida dos fortalezenses.

O projeto de lei ainda precisa ser aprovado pela Câmara Municipal, que deve analisá-lo nas comissões de Constituição e Justiça, Orçamento e Fiscalização, e Política Urbana e Meio Ambiente. Se aprovado, o projeto será um marco histórico para a mobilidade urbana de Fortaleza, colocando a cidade na vanguarda da sustentabilidade e da inovação no Brasil.

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