O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu afastar do cargo o juiz federal Marcelo Bretas, responsável pelos processos da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro. Os conselheiros analisaram em sessão, nesta terça-feira (28), três reclamações contra o magistrado, por supostas irregularidades na condução de processos, que podem resultar em sua demissão.
O CNJ analisou em sessão secreta os pedidos de abertura de processo administrativo disciplinar (PAD) contra Bretas. O afastamento do juiz das funções foi decidido por 12 votos a 3 e deve valer até o final do processo.
As reclamações contra o juiz da Lava Jato do Rio são analisadas conjuntamente. Duas delas decorrem de revelações de delatores, que narraram supostas irregularidades envolvendo o magistrado. A outra envolve suposta atuação política indevida de Bretas, em favor do ex-juiz e ex-governador Wilson Witzel, movida pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD).
O relator do processo é o ministro Luiz Felipe Salamão, que votou pela abertura do PAD e pelo afastamento de Bretas, durante a instrução do processo. Os ministros foram unânimes quanto a abertura do PAD.
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