Combustíveis em Natal tiveram aumento médio de até 50 centavos, diz Procon

24 de Junho 2022 - 15h43

O Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon Natal) realizou pesquisa de preço dos combustíveis na cidade de Natal, no último dia 21, e encontrou um aumento para o consumidor nas bombas de 6,29% para a gasolina comum e 6,95% para o diesel. A Petrobras anunciou aumento para os combustíveis na sexta-feira, 17 de junho de 2022, nas refinarias de 5,18%, passando de R$ 3,86 para R$ 4,06 por litro, já o diesel o reajuste foi de R$ 4,91 para 5,61por litro, alta de 14,26%.

Para Petrobras o custo ao consumidor considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro composição para comercialização nos postos, o preço ao consumidor passará de R$ 2,81 em média, para R$ 2,96 a cada litro vendido nas bombas, ou seja, um aumento de R$ 0,15 por litro. No diesel a mistura obrigatória para comercialização nas bombas é de 90% de diesel A e 10% de biodiesel, sendo a parcela da Petrobras para o consumidor passará de R$ 4,42 em média para R$ 5,05, a cada litro na bomba, ou seja, um reajuste de R$ 0,63 centavos por litro.

Para o consumidor de natalense o custo nas bombas de acordo com a pesquisa do Procon Natal foi de R$ 0,40 centavos por litro de gasolina, uma vez que o preço médio da pesquisa realizada em maio foi de R$ 7,51, e para o diesel o custo foi maior de R$ 0,49 centavos por litro, uma vez que na pesquisa anterior o preço médio desse combustível foi de R$ 7,17.

O Núcleo de pesquisa, setor responsável pela análise dos dados pesquisados, realiza pesquisa mensalmente em 84 (oitenta e quatro) postos de gasolina na cidade do Natal, contemplando as quatro regiões da cidade. Analisando os preços neste mês de junho cinco dias após aumento anunciado pela Petrobras a pesquisa encontrou os preços reajustados em 95,2% dos posto pesquisados, apenas um único posto permaneceu com o preço da pesquisa anterior em maio de R$ 7,95, Posto Brasil localizado na zona leste da cidade na avenida presidente Bandeira, 1270 no bairro de Lagoa Seca, e em dois posto esse combustível estava em falta.

Em relação ao diesel foi encontrado pelo menos um posto com o maior preço de R$ 8,29, e um com o menor preço de R$ 7,14, isso representa uma variação de 16,11%, em reais a diferença é de R$ 1,15, entre o maior e menor preço. Já o diesel S-10 em 76,2% dos postos pesquisados foram encontrados preços reajustados à maior, em 19% não foi encontrado esse produto, e em 4,8% dos postos permaneceu com os mesmos preços da pesquisa anterior, um na zona norte no posto Pajuçara no bairro de Potengi ao preço de R$ 7,49, um na zona oeste posto Alecrim avenida presidente Sarmento, 426 no bairro do Alecrim ao preço de R$ 7,19, e dois na zona leste da cidade na avenida senador Dinarte Marinho, posto via Costeira com o preço de R$ 7,49 e outro na avenida prudente de Morais posto São Luiz ao preço de R$ 7,69 no bairro Tirol.

O aumento anunciado para a gasolina e o diesel foram refletidos também no etanol, uma vez que a pesquisa encontrou variação nesse combustível de 3,78% de um mês para o outro, e para o gás veicular foi observado uma redução de R$ 0,02 centavos de reais na média desse combustível, no entanto, a variação entre o maior e menor preço foi de 2,23%, isso representa uma diferença de R$ 0,10, uma vez que a pesquisa encontrou o menor preço de R$ 4,49 e o maior preço de 4,59.

As planilhas contendo todos os dados de preço, média, e variação, bem como os estabelecimentos pesquisados, para todos os combustíveis, dentre outras informações, podem ser obtidas através do endereço eletrônico http://www.natal.rn.gov.br/procon/pesquisa. É permitida a cópia dos dados da pesquisa, desde que seja citada a fonte: Núcleo de pesquisa Procon Natal. No entanto, é vedada a utilização deste material, integral ou parcial, para fins de anúncio publicitário comercial de qualquer espécie.

Gasolina comum

A diferença entre o maior R$ 8,19 e o menor preço R$ 7,60 uma diferença de R$ 0,59 centavos de reais por litro de gasolina e isso equivale a uma variação de 7,76%, a variação mensal foi de 6,29% com o preço médio atual de R$ 7,98 e R$ 7,51 na pesquisa anterior e isso equivale a uma diferença de R$ 0,47 centavos de real por litro de gasolina de diferença entre a pesquisa atual e a anterior. A região com melhor média foi a oeste com R$ 7,94, e a região mais cara para esse combustível é a sul com um preço médio de R$ 8,00.

Gás Veicular

Para o Gás Veicular, os preços em média tiveram redução mínima de R$ 0,02 centavos de reais, onde o preço médio nesse mês encontrado pela pesquisa foi de R$ 4,55 e no mês de maio o preço médio do gás veicular na capital era de R$ 4,57. Essa redução foi observada em 4,8% dos postos pesquisados e alguns posto a redução chegou a R$ 0,10 centavos de reais por m3.. É o caso do posto 30 de setembro na Av. Prudente de Morais, no bairro da Candelária que na pesquisa passada o preço era R$ 4,59 e nesse mês a pesquisa encontrou no mesmo posto o preço de R$ 4,49.

A região norte é a mais cara para esse combustível com o preço médio de R$ 4,59, já a região com os melhores preços para abastecer é a leste e oeste com média de R$ 4,53.

Etanol

Esse combustível não teve anúncio de aumento pela Petrobras, no entanto, faz parte da composição de comercialização da gasolina para venda. A pesquisa encontrou um preço máximo para o etanol nesse mês de R$ 6,65 e o mínimo encontrado pela pesquisa foi de R$ 5,99, ou seja, uma variação de 11,02% e uma diferença de R$ 0,66 centavos de reais entre o maior preço e o menor preço encontrado nas bombas. Em média, a região com menor preço foi a oeste com R$ 6,38, e a maior média de preço do etanol foi encontrada na região sul com R$6,45, na região oeste e leste a média foi a mesma da média geral de R$ 6,43. Entre os meses de maio e junho a variação foi de 2,89%, sendo em maio na segunda pesquisa o preço médio de R$ 6,25 e em junho o preço médio foi de R$ 6,43 um aumento de R$ 0,18 centavos de reais.

Diesel Comum e Diesel S-10

O Diesel comum, teve variação de 6,95% de um mês para o outro, ou seja, no mês de junho a pesquisa encontrou o preço médio R$ 7,66 e no mês de maio na segunda pesquisa foi encontrado um preço médio para o Diesel de R$ 7,17, isso representa um aumento de R$ 0,49 centavos de reais por litro. Já a variação entre o maior e menor preço no mês foi de 16,11%, onde o maior preço R$ 8,29 encontrado na região oeste, e menor preço encontrado foi na região norte no posto Nova Natal, bairro de lagoa Azul de R$ 7,14, e isso equivale a uma economia de R$ 1,15 centavos de reais no litro para o consumidor que tem por hábito pesquisar.

O diesel S-10 segue também com preços reajustados, na média o preço encontrado pela pesquisa para esse combustível foi de R$ 8,03, na pesquisa anterior o preço médio era de R$ 7,42, ou seja, uma variação de 8,18%. O maior preço para esse combustível foi encontrado à R$ 8,40 e o menor à R$ 7,19, uma diferença de R4 1,21, sendo mais um indício que o consumidor deve utilizar-se da pesquisa para economizar na hora de abastecer, a melhor região para abastecer com esse combustível é a oeste com preço médio de R$ 7,95.

Conclusão

O Núcleo de Pesquisa do Procon Natal acompanha mensalmente os preços dos combustíveis na cidade do Natal. Para esse mês, a pesquisa identificou repasse nos preços ao consumidor referente ao anunciado pela Petrobras. A pesquisa encontrou variação maior que o anunciado pela estatal brasileira, no entanto, para chegar ao consumidor esse produto é acrescido de custo do posto mais tributos.

O Procon Natal orienta os consumidores a pesquisar e divulga a planilha com variações entre o maior e menor preço, como também com os menores e maiores preços encontrados pelos pesquisadores no endereço eletrônico www.natal.rn.gov.br/procon/pesquisa, e mais à região com os melhores preços encontrados. Na região oeste o etanol e a gasolina, o diesel comum mais barato foi encontrado na região norte, quanto ao gás veicular estava mais em conta na região leste e oeste. Na região norte e sul foi encontrado 100% dos postos com preços reajustados em relação à pesquisa anterior e na região norte e sul os maiores preços, nas outras duas regiões não foi registrado o total de cem por cento porque em um posto na zona oeste estava em falta e em dois postos da zona leste estavam praticando os mesmos preços da pesquisa anterior.

Foto: Alessandro Marques/Procon Natal.

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