A pressão da alta dos preços sobre o orçamento das famílias tem provocado aumento do número de endividados. A inadimplência cresceu e superou a marca de 65 milhões no Brasil, em abril, segundo a Serasa. “As recentes altas na taxa de juros, que encarece o crédito, são uma das principais causas que aumentam a inadimplência do brasileiro”, explica Marcelo Ramalho, CEO da Provu, fintech especializada em meios de pagamento e empréstimo pessoal. Para Rafael Humberto, da fintech Beblue, é possível sair do vermelho nas contas e economizar.
Organize as contas – Ponha tudo na ponta do lápis e identifique qual é o valor total de sua dívida e quanto ela compromete sua renda mensal. Faça as contas e estabeleça o valor exato possível para pagar as dívidas todos os meses. Se planejar financeiramente e se comprometer a mudar sua postura em relação ao seu orçamento é o primeiro passo para ajudar sua saúde financeira.
Evite juros do cartão de crédito – Antes de passar o cartão, sempre vale se questionar se aquela compra vale mesmo a pena. Tente pagar sempre o total da fatura até a data do vencimento; assim você evita os juros do rotativo, que são os mais altos do mercado. Parcelar também não é solução, pois haverá cobrança de juros (e juros bem altos).
Procure ofertas e descontos na hora das compras – Planejamento é essencial quando pensamos em adquirir um item novo. Por isso, pesquise, procure ofertas e descontos na hora de escolher o produto. Muitas vezes, existem diferenças consideráveis entre os preços.
Corte gastos – Escolha quais despesas podem ser renegociadas ou trocadas por outras de menor valor. É o caso, por exemplo, de planos de internet, telefone e TV. Se você acha que está pagando muito, consulte outras operadoras e peça a portabilidade, uma forma de reduzir os gastos mensais.
Negocie com os credores – Após entender qual sua capacidade financeira de pagamento mensal, tente negociar sua dívida com as instituições credoras de acordo com o valor definido que está disposto a pagar .
Troque a dívida por uma mais barata – Tendo ciência do valor exato cobrado por mês versus quanto você consegue dispor de suas finanças, procure outras formas de tomada de crédito e negocie.
Comece a guardar dinheiro – Apesar da alta da inflação e do consequente aumento do custo de vida em muitos lugares do país, é importante tentar manter o planejamento em dia para guardar dinheiro. “Muitas vezes, compras e dívidas aparecem em caráter de urgência e precisamos estar preparados para essas situações. Então, construa uma planilha financeira, anote os gastos fixos e veja se consegue guardar valores pequenos, mês a mês. Assim, aos poucos, você conseguirá ter uma reserva para necessidades emergenciais, como compras que possam surgir em caráter de urgência”, afirma Rafael Humberto.
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