Curtinhas: eleições do ABC, boa impressão, Bira na Liga, os melhores do Brasil, Dequinha e mais
Eleição me preocupa
Está muito chata essa eleição do ABC. Recurso para lá, para cá, ataques a candidatos nas redes sociais, nas programações e as promessas vãs que, infelizmente, acabam por fazer o eleitor-torcedor perder a confiança. Os nomes surgidos, contratações prometidas, tudo isso diante de um cenário financeiro que não é muito animador. Portanto, como pensar em Luizinho Lopes, Matheus Anjos, Lúcio Flávio ou qualquer outro nome? Quantos recursos, protestos, tentativas de invalidações ainda vão acontecer até o dia 24 de novembro? E depois, como vai se comportar o candidato derrotado em relação ao trabalho do rival vencedor? Preocupante o futuro de nosso futebol.
Boa impressão do Constantino
Constantino Júnior, executivo de futebol do América, foi o entrevistado do Jogo Rápido desta quinta-feira. De novo, como já havia acontecido na coletiva de apresentação, a impressão foi muito boa, reforçada pelo fato de, falo por mim, e foi opinião de todos da bancada, a gente ter podido fazer perguntas olho no olho e ouvir respostas da mesma forma, sem desvios, desconversas ou atitudes fugidias. Você, torcedor do América, que não acompanhou a entrevista ao vivo, basta clicar no vídeo do nosso programa aqui no portal 96.
Bira na Liga do Nordeste
Bira Marques presidente da Liga do Nordeste em substituição a Constantino Júnior. Ponto super importante para o futebol de nosso Estado, para o ABC e também para o empresário da Livraria Câmara Cascudo. Tempo? Quem conseguir cuidar de toda essa agonia que foi pagar dívidas acumuladas e deixadas por irresponsáveis do passado, certamente vai fazer um belo trabalho e conseguir mais valorização para o Nordeste e o Rio Grande do Norte. Gostaria, para o bem de nosso futebol, que Bira aceitasse essa missão.
Três melhores do Brasil
O Brasil tem vários jogadores hoje, apesar da mediocridade que vemos nos campos, que merecem vestir a camisa da seleção. Os alas Wesley e William, o zagueiro Léo Ortiz, o volante Zé Rafael, o meia Veiga, o atacante Igor Jesus (uma realidade, já provou), Caio Alexandre, do Bahia, até mesmo o Everton Ribeiro, que seria muito mais útil que o Paquetá; os atacante Moisés e Paulinho, entre tantos outros, agora, temos três nomes que, caso não sejam convocados, utilizados, postos para jogar, significa que esse Dorival Júnior e sua turma não sabem nada de bola ou existe mesmo a bancada de empresários decidindo quem veste a camisa da seleção. Os três? Gerson, Luiz Henrique e Estêvão. No nível deles, jogando fora do Brasil, apenas Vini e Rodrygo.
Gols de Fabinho e Felipinho
Vi com muita alegria a vitória do Sport, goleada de 4 a 0 sobre o Guarani, na noite desta quinta-feira, o motivo? Três. Gol de Fabinho, que fez grande jogo e não vinha sendo titular; gol de Felipinho, que não vinha sendo titular também. Eu não estou no dia a dia do Leão, mas não creio que exista, mesmo sabendo da qualidade do Cariús, que o Felipinho mereça ser reserva. Ah, mas ele marca mal! Alguém pode dizer, mas aí eu questiono: qual o bom ala no futebol do mundo que é primazia de marcação? Não tem.
Nenhum estrangeiro
Sim, falei dos três motivos, faltou o principal: Não tinha nenhum estrangeiro na formação inicial do Leão da Ilha, todos brasileiros, apenas o argentino Lenny Lobato entrou depois. No elenco atual, os argentinos Lenny Lobato (atacante), Di Plácido (lateral-direito) e Julián Fernández (volante) e o colombiano Palacios (lateral-direito), formam o grupo de estrangeiros, acho, trazidos pelo portuga Peppa. Se não jogaram, certamente, estavam machucados ou suspensos.
Duelo de gigantes
O Rio Grande, equipe que mais me agradou (forma de jogar) neste "primeiro turno", inicia os jogos de volta da Série B do Campeonato Potiguar com um novo duelo contra um rival direto pela vaga, o Laguna. Na primeira partida entre os dois, o triunfo foi do time chamado de Grandioso, placar de 2 a 0. O Laguna vem de boa vitória sobre o UNIVAP e desafiando a todos, garantindo, no seu instagram, que ninguém vai tirar o título da equipe vegana. Esse tipo de afirmação mostra confiança, tudo bem, mas n o futebol não se pode fazer afirmações e desafios dessa natureza em detrimento dos outros concorrentes.
QFC vai golear também?
Na rodada, teoricamente, quem pega moleza é o líder QFC, que joga contra o Parnamirim, no Barretão, neste domingo. O jogo deste sábado,empolgante e decisiva partida para os dois, UNIVAP recebe o Alecrim em Apodi. O Verdão não pode sequer empatar, assim como o time da casa. Quem perder, ou mesmo se for empate, vai aumentar bastante a distância para os que estão mais acima na tabela.
Revelações do Laguna
No jogo contra a Univap, 9 atletas dos 23 relacionados para o jogo foram crias da base do Laguna. O instagram diz a nota que "com menos de 2 anos de trabalho, ter quase 50% da equipe formada em casa, é uma grande conquista para nós é motivo de imenso orgulho", sem nenhuma dúvida. É desse tipo de trabalho que sempre falo, cobro e elogio.
Os jovens aproveitados
E a informação traz os nomes:
Guilherme e Felipe Léo, goleiros; Trudo e Mateus, laterais; João Vitor, zagueiro; João Marcos, volante de apenas 16 anos; João Andrade, meia-atacante; e Breninho e Danilinho, atacantes. Além deles, João Farias, goleiro de 16 anos; Rhuan, zagueiro; e Kayky Café, centroavante, também já tiveram a oportunidade de ir para jogo nesta Segunda Divisão. O goleiro Felipe, o lateral Rafinha, o zagueiro Degê, o volante Dudu, e os atacantes Johann e Kaiky Imperador já tiveram está experiência no ano passado. Merece elogios sim o trabalho do Laguna.
Pobres times de Mossoró
Triste ver a situação de Baraúnas e Potiguar para a temporada do ano que vem. As equipes, responsáveis por um brilho especial em nosso Campeonato Potiguar, estão sem ter onde jogar, ainda não definiram onde vão mandar seus jogos. Djalma Júnior, dirigente do Potiguar , falou no Jogo Rápido de quarta-feira das dificuldades, e da contínua falta de investimento do empresariado no futebol. E quando falo de Mossoró não me canso de reafirmar minha crítica pelo descaso do prefeito Allison Bezerra, reeleito com mais de 80 mil votos de maioria. Pois é, esse povo não liga a mínima para o futebol.
O prefeito já ouviu falar de Dequinha?
Mossoró, a cidade, tem dívidas nunca pagas, nunca reconhecidas com o futebol. O Brasil todo ficou conhecendo Mossoró por conta de Dequinha, ídolo do Flamengo na década de 1950, convocado para a seleção brasileira. O jogador que mereceu até música, enfim. E tivemos Nonato, Júnior Xavier, Cícero Ramalho, no passado mais distante os irmãos Dantas, sem falar que o maior ídolo da história do ABC, antes de Alberi, o "pequeno gigante" Jorginho, era de Mossoró. Duvido que Allison Bezerra conheça essa história. E milhões são gastos para sertanejos cantarem em nosso São João.
Natural de Mossoró, Dequinha nasceu no dia 19 de março de 1928 e faleceu no dia 23 de março de 1997, na cidade de Aracaju, no Sergipe. Revelado pelo Atlético de Mossoró em 1945, iniciou a carreira como ponta-esquerda, mas em seguida transferiu-se para o Potiguar, onde atuou como volante. Dequinha era aguerrido, marcava forte, além de ser preciso nos passes e jogando o fino da bola chamou atenção do ABC, de Natal, que em pouco tempo o negociou com o América do Recife. Voluntarioso e habilidoso, fez sucesso em Pernambuco e o presidente da Federação Pernambucana, Rubens Moreira o indicou para o Flamengo. Também defendeu a Seleção Brasileira e foi a Copa do Mundo de 54, na Suíça.
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