O Desenrola Brasil, de renegociação de dívidas, chegou a R$ 9,5 bilhões em volume financeiro em seu primeiro mês de vigência, segundo dados divulgados nesta terça-feira (22) pela Febraban, federação dos bancos. Informação do Metrópoles.
Entre 17 de julho e 18 de agosto, foram negociados 1,5 milhão de contratos, atingindo 1,1 milhão de clientes.
Os bancos também desnegativaram cerca de 6 milhões de registros de clientes que tinham dívidas de até R$ 100. O processo era uma condição do governo para adesão dos bancos ao Desenrola, mas não equivale a um “perdão” da dívida, que ainda terá de ser paga.
Por ora, o Desenrola atende somente à chamada “faixa 2”, que engloba pessoas com renda mensal entre dois salários mínimos e até R$ 20 mil. Nessa etapa, a negociação é feita diretamente entre clientes e instituições financeiras, sem intervenção do governo.
Já a “faixa 1”, cujas renegociações ainda não começaram, será destinada a clientes de menor renda em uma plataforma específica.
O presidente da Febraban, Isaac Sidney, disse neste mês que a “adesão expressiva” ao Desenrola “comprova o interesse” da população e “o acerto desta ação do governo e dos bancos”.
Faixa 1 do Desenrola começa em setembro
Na atual etapa do Desenrola, cada banco define as próprias condições com os clientes. Nesse grupo, a chamada “faixa 2”, podem ser renegociadas dívidas contraídas até o fim do ano passado e o prazo de adesão é até 31 de dezembro deste ano.
Já a “faixa 1”, que terá condições específicas de renegociação, tem lançamento previsto para setembro. O público atendido será de até dois salários mínimos (R$ 2.640) ou inscritos no Cadastro Único (CadÚnico).
Nesse grupo, poderão ser renegociadas dívidas de até R$ 5 mil, e o processo ocorrerá em uma plataforma especial mediada pelo governo e os bancos, ainda a ser lançada.
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