"Ele dizia que ia beber meu sangue", relembra mulher que teve a língua arrancada pelo companheiro

12 de Março 2024 - 15h38

“Eu não tinha medo dele, nunca tive. Ele não me batia, pois tinha medo dos meus filhos, mas ele dizia que ia beber meu sangue", contou, com dificuldade, a pensionista de 66 anos, que teve parte da língua arrancada pelo companheiro, na última segunda-feira (04), no Rio do Ouro, em São Gonçalo.

Na manhã desta segunda-feira (11) o autor da barbaridade, um homem de 49 anos, procurou a 75ªDP (Rio do Ouro), onde o caso foi registrado.

A vítima também foi até a delegacia, mas não teve contato com seu algoz. Com muita dificuldade na fala ela contou que não tinha medo dele e que ele só era violento quando bebia.

"Ele era violento quando bebida, mas não me batia antes, pois tinha medo dos meus filhos. Ele me bateu uma vez e agora fez isso", recordou.

Um dos filhos da vítima, no entanto, afirma que o homem vivia com interesse no dinheiro de sua mãe.

"Ele já tinha agredido outras mulheres antes. E vivia dizendo que ia beber o sangue da minha mãe. Um canibal, isso sim", contou o filho.

A vítima teve sua língua suturada, mas não foi possível reimplante do pedaço arrancado, já que a parte tirada só foi encontrada depois, no banheiro da residência.

O casal estava junto há dois anos. 

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