Em meio à expectativa por cortes, Lula e ministros fazem reunião longa

07 de Novembro 2024 - 16h38

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está em reunião, nesta quinta-feira (7), com alguns ministros para tratar das medidas de corte de gastos no orçamento da União. O encontro ocorre no Palácio do Planalto desde 10h.

Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

A informação é do Metrópoles. Foram convocados os ministros Rui Costa (Casa Civil), Fernando Haddad (Fazenda), Simone Tebet (Planejamento), Esther Dweck (Gestão), Geraldo Alckmin (Indústria), Camilo Santana (Educação), Nísia Trindade (Saúde), Luiz Marinho (Trabalho) e Paulo Pimenta (Secom). A reunião chegou a ser suspensa por volta das 13h10, sendo retomada às 15h40.

Desde segunda-feira (4), o presidente Lula e a equipe econômica do governo federal intensificaram as conversas sobre o corte de gastos. O foco da medida é manter o equilíbrio fiscal e preservar o arcabouço fiscal — novo modelo de regras das contas públicas.

Nos últimos dias, Lula e a equipe econômica já se reuniram com representantes das pastas envolvidas nos cortes: Previdência, Desenvolvimento Social, Trabalho e Emprego, Saúde e Educação.

Até o momento, não há previsão para a divulgação das medidas. Nessa quarta-feira (6), Haddad disse que havia expectativa para divulgar o pacote de revisão de gastos nesta quinta. “De todas as medidas, tem dois detalhes para a gente fechar com o presidente amanhã”, afirmou o titular da Fazenda a jornalistas, sem fornecer detalhes.

Ele entende que os titulares do primeiro escalão do governo Lula (PT) estão “muito conscientes da tarefa que temos pela frente, de reforço do arcabouço fiscal, da previsibilidade, da sustentabilidade das finanças no médio e longo prazo”.

A divulgação pode demorar porque o petista mostrou interesse de se encontrar com os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), antes de divulgar o projeto do Executivo.

A expectativa é de que a equipe econômica do governo federal apresente ao menos uma proposta de emenda à Constituição (PEC) para revisão dos gastos públicos, além de um projeto de lei complementar (PLP). Eles serão analisados pelo Congresso Nacional.

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