Empresa investigada por obra em presídio de Mossoró também tem contrato com prisão onde Marcola está

22 de Fevereiro 2024 - 11h01

A empresa responsável pela obra de manutenção no presídio federal de Mossoró, que seria de um "laranja" (veja no link acima), tem mais contratos com o Ministério da Justiça. Segundo reportagem divulgada pelo portal Metrópoles, a empresa tem contrato também com a Penitenciária Federal de Brasília, onde está preso outro grande traficante brasileiro: Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, líder do PCC. 

Apontada por suposto esquema de “laranjas”, a R7 Facilities, agora alvo de investigação, tem contrato assinado com a União de mais de R$ 2 milhões (R$ 2.088.591,60) para atender “as necessidades da penitenciária” na prestação de serviços continuados de apoio técnico e administrativo. O acordo tem vigência até 9 de março deste ano.

Investigações da Polícia Federal já identificaram ao menos três planos de fuga para libertar o chefe da facção. Um deles foi interceptado em 2022 e previa resgate cinematográfico no presídio federal de Porto Velho (RO), onde Marcola estava preso à época.

Já os fugitivos de Mossoró são matadores do Comando Vermelho (CV), facção rival do PCC. Os criminosos conseguiram escapar de uma unidade federal utilizando estratégia que ainda é alvo de diligências policiais.

Em nota, o Ministério da Justiça e Segurança Pública, responsável pela administração das penitenciárias federais, informou que vai pedir investigações aos órgãos competentes federais sobre a lisura da R7 Facilities.

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