CPI pode pedir condução coercitiva de empresário ligado a Consórcio Nordeste

Após seguidos pedidos de remarcação o que fazem a CPI da COvid-19 no RIo Grande do Norte começar a suspeitar de "enrolação", o presidente da Comissão, Kelps Lima, afirmou nesta quinta-feira (29), que vai pedir a condução coercitiva do empresário Jorio Dauster caso ele não compareça para prestar depoimento na próxima semana, quando estão previstas oitivas com pessoas ligadas ao Consórcio Nordeste. 

Jorio Dauster é irmão do ex-secretário da Bahia Bruno Dauster, apontado como uma das peças principais na compra furada dos respiradores. Ele já teve o depoimento agendado anteriormente, mas pediu remercação porque o advogado dele não podia comparacer. Agora, pediu novamente adiamento, porque tem uma "reunião com uma empresa". 

"Nesse período, ele pediu várias vezes, inclusive usando interlocutores políticos do nosso estado, para não vir, o que não aceitamos", afirmou Kelps Lima, prometendo pedir a condução coertiva caso ele não venha. A Assembleia Legislativa já emitiu as passagens dele para que ele compareça a Assembleia na próxima semana.