Entidades classificam decreto de corte de gastos do Governo Fátima como "necessário, mas insuficiente"
As entidades representativas do setor produtivo do Rio Grande do Norte (FIERN, Fecomércio RN, Faern, Facern, FCDL e CDL Natal) divulgaram uma nota conjunta hoje (7), sobre o decreto de cortes de gastos apresentado pelo Governo Fátima Bezerra no início do dia. "Representa um gesto necessário e bem-vindo, mas insuficiente", analisou o grupo.
Mais cedo, em entrevista ao Jornal 96, o secretário da Fazenda, Carlos Eduardo Xavier, destacou que o aumento de gastos e o decreto são fundamentais para evitar o "colapso" do Estado. Segundo ele, se o projeto não for aprovado, o Governo não chegará a junho com salário em dia - veja no início do post.
"A maior parte das medidas limita-se ao período da “noventena”, ou seja, o prazo previsto em lei para que um possível aumento do ICMS entre em vigor, caso seja aprovado pelo Legislativo. O Decreto traz o mês de abril de 2025 como prazo final para a maioria das medidas de austeridade que deveriam ser não somente urgentes, mas definitivas", afirmou a nota das entidades.
"O quadro geral do Estado do Rio Grande do Norte é muito preocupante. A receita fiscal do Estado precisa crescer a partir do potencial que temos em nossa terra, por meio do desenvolvimento, da atração de novos negócios, do ambiente de segurança jurídica e acolhimento ao investidor. Uma aliança entre os poderes constituídos, o setor produtivo e a sociedade é necessária, para que haja um compromisso perene em relação ao equilíbrio das contas públicas, de forma que os investimentos, que nosso estado tanto anseia, sejam garantidos", acrescentaram as instituições.
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Acho engraçado esse povo da extrema direita falando sobre o aumento do imposto. Se eu fosse Fátima, deixava quieto e devolvia o estado do jeito que ela recebeu, com os salários atrasados e o índice de criminalidade mais alto do Brasil.
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