Quatro gols em sete jogos. O início artilheiro de Tiquinho Soares é um dos motivos que explica a arrancada do Botafogo na reta final do Brasileirão. Com um novo camisa 9 e o time mais encaixado, os alvinegros deixaram a briga contra o rebaixamento para trás e começam a sonhar com uma vaga na Libertadores.
Boa parte desse mérito está no atacante, que virou titular absoluto desde que estreou, em 4 de setembro, contra o Fortaleza. De lá para cá, atuou em todos os jogos e só foi substituído duas vezes. Além dos gols, o atacante contribui com o estilo de jogo técnico e de força física, diferente das outras opções do elenco.
A chegada do camisa 9 deu ao Botafogo uma segurança que o clube buscava desde o início da temporada. A nova diretoria sempre tratou a chegada de um artilheiro como uma das prioridades. Os movimentos não deram certo na primeira janela, quando o foco esteve no israelense Eran Zahavi. No meio do ano, o clube chegou a conversar com o jogador mais uma vez, mas resolveu voltar as atenções para Tiquinho.
Antes dele, as opções no elenco eram dois jovens: Erison e Matheus Nascimento. Erison surpreendeu, começou bem a temporada e virou artilheiro, mas foi emprestado para ganhar mais experiência porque é ainda é visto como um jogador em formação. Assim como Matheus, de apenas 18 anos.
Na segunda janela do ano, o Botafogo consertou a carência e trouxe dois nomes mais experientes para sustentar o ataque. Hoje, ambos são titulares, já que Júnior Santos também ganha sequência com Luís Castro.
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