Por Edmo Sinedino
Não tem como falar desse assunto em só postagem. Vou falar sobre o treinador Fernando Marchiori, que, sem dúvida, faz um bom trabalho, aplaudido pela torcida e tudo mais, basta vez a classificação do ABC. E na empolgação de bons resultados conseguidos até agora, pode ter colocado uma mancha indelével em sua carreira, ainda curta. Ele tem apenas 42 anos, com apenas 9 anos na função.
Numa crise como essa, se o cara não sabe como gerir, não pode comandar uma equipe de futebol profissional. Wallyson (foto) é um jogador importante, decisivo que, por ser ídolo, vem tendo, ao longo dos anos, tratamento diferenciado. Errado, mas futebol é assim. Ao primeiro sinal de insatisfação, o diálogo, o aconselhamento, o conquistar a confiança, o indicado para a solução. Houve isso da parte do comandante?
Foi substituído, chateado, não ficou para a oração (um dos pontos bobos colocados), o que fazer? No outro dia, primeiro contato, uma conversa e cobrança. Que ele enxergasse o erro. Sobre supostas deficiências físicas nem vou falar, técnica, muito menos, tudo isso é bogagem quando um treinador de verdade lida com um atleta diferenciado, e Wallyson é sim, já mostrou.
Insatisfeito, reclamou da forma como vinha atuando, expôs como gostaria de jogar, tudo bem, de novo, experiência em prática. Diloga, apresenta a justificativa para discordar e fazê-lo entender que poderia sim jogar de "beirada", mas que era muito importante aproveitar ele e os companheiros que rendem mais na função.
Por último, o erro mais grave de todos: esconder a situação. Portanto, agora ficou claro, não era a imprensa colocando "pimenta" como Marchiori insinuou. Crise se resolve com atitudes fortes, transparentes, enérgicas, por parte dele e da direção, e nada disso foi feito. A bomba estourou causando enormes prejuízos.
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