Família aponta falhas em atendimento de candidato que morreu em TAF da Polícia Civil do RN

08 de Dezembro 2021 - 11h08

A família do candidato aprovado no concurso da Polícia Civil do Rio Grande do Norte, Luan Torquato, que morreu após passar mal durante o teste de aptidão física, tem buscado maiores informações para saber se houve falhas no atendimento no momento em que o sergipano desmaiou.

De acordo com a prima e advogada da família de Luan, Mychelle Carvalho, que falou com exclusividade para o Portal 96,  as principais dúvidas são sobre a capacidade da ambulância que estava no local tinha para atender e o motivo de prontuário não ser de livre acesso à família da vítima.

"Luan estava apto e era saudável. Nossa grande dúvida é se a ambulância, que fez o atendimento, tinha infraestrutura para tal situação, em um exame de grande porte que exige um desgaste físico. Deveria ter uma UTI móvel, com um médico. O prontuário também, a família deveria ter acesso", contou.

De acordo com a nota emitida pela Fundação Getúlio Vargas, responsável pelo concurso, e pela Polícia Civil, apesar das críticas por parte dos familiares, a ambulância no local possuía capacidade para realizar o atendimento inicial.

Além dessa queixa, Mychelle também comentou sobre o local em que Luan Torquato foi levado. A advogada acredita que o candidato deveria ser transferido para um hospital de "grande porte", ao invés da Unidade de Pronto-Atendimento do Satélite.

"Luan foi levado para a UPA e não foi levado para um hospital de grande porte".

Em contato com a Secretaria de Saúde de Natal, o paciente foi atendido pela equipe médica de plantão e, por conta de uma parada cardíaca, teve seu quadro agravado, o que impossibilitou a transferência. A pasta reforçou que a transferência de um paciente para um leito de UTI se dá a partir do momento que ele tenha condições de transporte.

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