Num dia em que a discussão do aborto tomou conta da política brasileira, um caso chamou a atenção da imprensa nacional, uma empresária denunciou à polícia que uma ex-funcionária, de 20 anos, foi obrigada pela própria mãe, a fazer um aborto.
O caso ocorreu em Campo Grande. O que chama a atenção é que a interrupção da gravidez, aos 7 meses, se deu por ambição financeira da avó da criança. Com áudios e prints, Erica Oliveira Souza foi à Polícia Civil, onde registrou boletim de ocorrência, que está nas mãos da 1ª DP, no Centro.
Segundo o relato, Erica diz que a suspeita do aborto era sua funcionária em uma loja de produtos naturais, há cerca de dois anos e meio. Em 27 de fevereiro, diz a denúncia, a funcionária contou à patroa que estava grávida, de três a quatro semanas e que iria tirar o filho.
‘’Eu a convenci a não tirar. Ela era uma filha para mim... tem a idade do meu filho’’, desabafou Souza.
A empresária disse que prometeu ajuda, sugeriu um psicólogo e procurou até a família do marido da suspeita. Também sugeriu encaminhar para um programa da Justiça, que acolhe os bebês e os encaminha para adoção, sem punir a mãe.
‘’Mas ninguém fez nada. A mãe dela disse que a gravidez iria atrapalhar os planos financeiros, de comprar casa e crescer financeiramente’’, detalhou Erica.
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