Haddad diz que há “acomodação de despesas” e minimiza impactos de “soluços” na economia

23 de Setembro 2024 - 14h50

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta segunda-feira (23), que vê uma “acomodação das despesas”. Ao comentar sobre o relatório de avaliação e despesas do quarto bimestre, divulgado pela equipe econômica, Haddad afirmou que o texto revelou um “alívio” sobre as pressões em despesas obrigatórias, como a Previdência Social.

A notícia é da CNN. “Em maio eu estava preocupado, hoje estou menos. Os técnicos da Previdência estão dizendo que houve acomodação, e quem faz as contas são servidores de carreira. Se tivéssemos algum problema, já estaríamos tomando as medidas necessárias para superá-los”, explicou o ministro.

“Mas, o fato é que houve uma acomodação da despesa, o que é uma situação benéfica para o país porque isso inclusive garante que o orçamento de 2025 é realista do ponto de vista da despesa. Então, nós estamos trabalhando objetivamente”, frisou.

Haddad também comentou que ainda podem haver “soluços” na economia e que provavelmente são provocados por desinformação ou desconfiança, mas garantiu que esses contratempos serão vencidos no tempo.

“É o quarto relatório bimestral. Ainda temos mais dois relatórios para concluir o ano e nem estamos levando consideração uma série de elementos positivos que vão acontecer até o fim do ano que vão garantir o cumprimento da meta estabelecida ano passado, e meta que ninguém acreditava possível cumprir, mas estamos até aqui com muita confiança que vamos chegar no final do ano”, disse.

El ainda rebateu especulações sobre o aumento das despesas com a Previdência, reiterando que o orçamento está sendo administrado de maneira objetiva.

“Às vezes vejo um comentário assim ‘você está fechando com alguma receita extraordinária’, é verdade, agora o que você tem que considerar é que essa receita extraordinária deste ano vai virar ordinária ano que vem”, destacou.

Sobre as receitas extraordinárias de 2024 geradas pelo projeto de reoneração da folha de pagamentos, Haddad afirmou que elas se transformarão em receitas ordinárias no próximo ano, ou seja, permanentes.

Segundo o ministro, o governo está substituindo “tapa-buracos” do passado por uma base de receita consistente, garantindo a sustentabilidade fiscal. “É um legado do governo”, concluiu.

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