O homem apontado pela família como suspeito de matar a namorada Jennifer Carvalho com um tiro no peito, na comunidade da Rocinha, zona sul do Rio, foi espancado e teve os braços quebrados na noite desta quarta-feira (30). Ele foi levado ao Hospital Municipal Miguel Couto, no Leblon, e depois prestou depoimento à polícia, mas foi liberado.
A família da jovem de 19 anos acusa o homem, que teria envolvimento com o crime organizado, de ser o autor do disparo que a matou. Ele possui passagens pela polícia pelos crimes de porte ilegal de armas e tráfico de drogas.
De acordo com os familiares, no dia da morte, a mãe de Jeniffer começou a se preocupar depois de ter recebido a ligação de uma amiga da jovem que estaria aflita pelo seu sumiço.
Momentos depois, os parentes teriam recebido um telefonema do namorado, que pediu a eles que fossem buscar o corpo da vítima, alegando que ela teria cometido suicídio. Quando chegaram à casa onde Jeniffer morava com o suspeito, encontraram o corpo dela com sinais de agressão e um tiro no peito.
Os familiares afirmaram que a motivação do crime seria uma crise de ciúme, que era causa de briga constante entre o casal. “Ele botou ela em cárcere privado, com fome, com sede. Não tinha televisão, não tinha geladeira, ela ficava presa por conta do ciúme dele. Não podia nem conversar com os vizinhos, nem sair de casa”, relatou a avó de Jeniffer, em entrevista à Record TV Rio.
O trabalho de perícia, realizado no IML (Instituto Médico-Legal), descartou a possibilidade de suicídio. Segundo o laudo, a presença de pele debaixo das unhas mostrou que houve luta corporal antes da morte. Inicialmente, a 11ª DP (Rocinha) investiga o caso.
O corpo de Jeniffer Carvalho foi sepultado nesta terça-feira (29), no cemitério de Inhaúma, na zona norte do Rio.
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