Imposto de ICMS sobre combustíveis garantiu R$ 121 milhões para o RN; Foi maior fonte em abril
O setor de Serviços do Rio Grande do Norte cresceu 15,5% em abril deste ano quando comparado com abril do ano passado. O desempenho estadual é o melhor desde outubro do ano passado (+16,8%), e acima da marca nacional, que registrou crescimento de 9,4% no mesmo período. Este foi o 14ª mês consecutivo de taxas positivas para o segmento.
Na comparação mensal, de abril com março deste ano, o RN cresceu 7,9%. No Brasil, o crescimento no mesmo período também foi inferior ao estadual (+0,2%).
De janeiro a abril, o Rio Grande do Norte tem crescimento acumulado de +7,9% e nos 12 meses encerrados em abril, de +14,6%, superando os índices nacionais. No Brasil, o acumulado do ano é de +9,5% e nos últimos 12 meses de +12,8%.
Na comparação com abril de 2021, houve expansão em quatro das cinco atividades de divulgação: "Serviços prestados às famílias" (+60,8%); "Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio" (+15,5%);"Serviços profissionais, administrativos e complementares" (+7,8%); e "Serviços de informação e comunicação" (+1,6%). O índice de volume de atividades turísticas no Brasil apresentou expansão de 85,7%, 13ª taxa positiva seguida.
Arrecadação estadual
A arrecadação própria do Rio Grande do Norte, que reúne o somatório dos impostos estaduais ICMS, IPVA e ITCD, totalizou R$ 680 milhões, sendo a segunda maior desde o início da pandemia. O montante ficou abaixo do volume registrado em novembro de 2021 de R$ 689 milhões. O valor registrado em maio representa uma variação de +22% quando comparada com o mesmo mês de 2021.
No acumulado dos primeiros cinco meses de 2022, são R$ 2,98 bilhões, contra R$ 2,59 bilhões nos cinco primeiros meses de 2021, calculando um aumento de 15%.
Só o ICMS arrecadado pelo Estado teve um aumento de 21% no mês de maio de 2022, quando comparado com maio de 2021. Foram R$ 602 milhões este ano contra R$ 496 milhões no ano passado.
Por setor, a arrecadação do ICMS foi distribuída em: Combustíveis (R$ 121 milhões); Varejista (R$ 121 milhões); Atacadista (R$ 113 milhões); Energia (R$ 73 milhões); Indústria (R$ 66 milhões); e Comunicações (R$ 26 milhões).
Em relação a maio do ano passado, o destaque ficou por conta do Comércio Varejista e do setor de Energia, que cresceram 32% e 26%, respectivamente. Já em relação a abril de 2022, o Comércio Varejista também se destacou, com crescimento de 22% de um mês para o outro.
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