Índice de caminhoneiros empregados cresceu 14% desde posse de Bolsonaro

13 de Setembro 2021 - 11h22

O número de caminhoneiros empregados cresceu cerca de 14% desde o início do governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), em janeiro de 2019, segundo dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged).

Em julho deste ano, havia 986,8 mil trabalhadores na categoria, o maior número para um mês desde ao menos 2016, início da série histórica analisada pela reportagem. Em dezembro de 2018, último mês sob o comando do ex-presidente Michel Temer (MDB), a quantidade de caminhoneiros era de 866,6 mil. Geralmente a categoria tem baixas nos últimos meses do ano. Em julho de 2018, porém, com 879,7 mil empregados, o número também era inferior ao atual.

Nos dois anos e meio de governo Bolsonaro, houve 1,008 milhão de admissões e 888,2 mil desligamentos. O saldo positivo, portanto, é de 120 mil caminhoneiros.

Do contingente atual, a maioria (97,5%) é de motoristas de caminhão. O restante é representado por caminhoneiros autônomos (1,4%) e operadores de caminhão (1,1%).

Desde janeiro de 2020, o governo federal tem usado uma metodologia diferente para coletar os dados. A plataforma do Caged foi substituído pelo Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial) para parte das empresas.

Dessa maneira, o chamado Novo Caged é, segundo o próprio Ministério do Trabalho, “a geração das estatísticas do emprego formal por meio de informações captadas dos sistemas eSocial, Caged e Empregador Web, o que pode limitar algumas comparações”. Esses outros sistemas são considerados no cálculo para viabilizar a divulgação das estatísticas nesse período de transição.

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