As FDI Forças de Defesa de Israel lançaram um ataque aéreo, nesta sexta-feira (27), ao quartel-general do grupo terrorista Hezbollah, em um subúrbio no sul de Beirute, capital do Líbano. Autoridades israelenses investigam se o chefe da organização, Hassan Nasrallah, estava no local.
A imprensa em língua hebraica sugere que Nasrallah teria pelo menos ficado ferido na ação. Já a mídia em árabe sustenta que ele está vivo e em um lugar seguro.
O jornal israelense Yedioth Ahronoth afirma, citando fontes libanesas, que o chefe do conselho executivo do Hezbollah, Hashem Tzipi Al-Din, primo de Hassan Nasrallah, foi morto no bombardeio.
Segundo as FDI, o QG da organização terrorista estava localizado sob um conjunto de prédios residenciais em Dahieh, área predominantemente xiita e reduto do Hezbollah. Pelo menos seis edifícios foram destruídos no ataque, que é considerado o maior desde o início da ofensiva israelense.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, concedia uma entrevista coletiva em Nova York, após discursar nas Nações Unidas, e deixou o evento às pressas ao ser informado do ataque. Jerusalém informou Washington sobre o bombardeio poucos minutos antes de executá-lo.
Israel intensificou os combates na fronteira norte do país (sul do Líbano) a fim de garantir a segurança das cidades israelenses localizadas naquela região. Desde o ataque terrorista do Hamas, em 6 de outubro do ano passado, o Hezbollah rompeu o cessar-fogo, que estava em vigor desde agosto de 2006, e passou a disparar mísseis em direção ao estado judeu.
Milhares de famílias precisaram sair de casa e não puderam retornar até hoje. O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, falou na semana passada sobre uma “nova fase” da guerra, com foco no norte do país.
Gallant disse que o objetivo é “devolver os moradores das cidades do norte às suas casas em segurança”.
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