Jovem descobre ter R$ 3 mil a receber do ‘dinheiro esquecido’; veja como consultar

08 de Março 2023 - 11h59

O Sistema de Valores a Receber (SVR), do Banco Central, reabriu os saques após 11 meses fechado. Para um jovem de 26 anos, a novidade veio acompanhada de uma surpresa para lá de positiva: ele descobriu que tinha quase R$ 3 mil a resgatar.

Pedro Delforge contou que entrou no sistema por desencargo de consciência. Segundo relata, esperava ter apenas alguns centavos para receber. “Eu estava vendo todo mundo no Twitter dizendo que só tinha alguns centavos e eu achei que comigo seria assim também. Aí quando eu entrei apareceu lá que tinha quase R$ 3 mil”.

Pedro tem R$ 2.948,33 a resgatar. “Eu não esperava, nem sabia de onde tinha vindo esse dinheiro. Aí eu perguntei para minha mãe e ela lembrou de uma poupança que ela depositava por mês e ela acha que deve ser dessa conta”.

O jovem afirma que, quando completou 21 anos, sacou o dinheiro da poupança para fazer um intercâmbio. “Mas ela continuou pagando por um tempo depois. Ela não lembra quanto tempo e falou que tinha até esquecido. Então provavelmente é esse dinheiro”. Hoje Pedro, que é do Rio de Janeiro, vive em Bruxelas, na Bélgica.

Com o dinheiro nas mãos, ele afirma que já sabe o que vai fazer. “Ele vai ficar investido em uma conta minha”.

Dinheiro esquecido
As consultas do “dinheiro esquecido” foram reabertas em 28 de fevereiro. Segundo o BC, 5,5 milhões de pessoas têm quantias a receber e 14,2 milhões não encontraram valores esquecidos.

Os usuários podem agendar o recebimento do valor no site Valores a Receber, do Banco Central.

O sistema tem novidades importantes, como impressão de telas e de protocolos de solicitação para compartilhamento no Whatsapp e inclusão de todos os tipos de valores previstos na norma do SVR.

Também há uma sala de espera virtual, que permite que usuários façam a consulta no mesmo dia, sem a necessidade de cronograma por ano de nascimento ou de fundação da empresa.

Valores de pessoa falecida, com acesso para herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal também são resgatáveis. Assim como nas consultas a pessoas vivas, o sistema informa a instituição responsável pelo valor e a faixa de valor.

Também há mais transparência para quem tem conta conjunta. Se um dos titulares pede o resgate de um valor esquecido, o outro, ao entrar no sistema, consegue ver as informações: como valor, data e CPF de quem fez o pedido. Informação do BHAZ.

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