Por Edmo Sinedino
Gente, que bom jogo. Claro, a torcida do Flamengo pouco está se lixando para isso. A revolta é geral. Mas no Maracanã, na tarde deste domingo, se alguém merecia sair vencedor, esse time era o Leão. E foi. 2 a 1. Gols de Robson e Hércules, descontando Everton Ribeiro para o rubro-negro. Mais um capítulo, talvez o último, das confusas armações táticas do treinador português Paulo Sousa.
O atacante Pedro, que substituiu Gabigol, perdeu pênalti. A bola bateu na parte baixa do poste direito do gol de Boeck.
Tinha a impressão, sem querer ser pretensioso, que essa fase ruim do Fortaleza, sem exagero um dos melhores times do Brasil, iria acabar em grande estilo. E foi. Venceu diante de uma torcida gigante, jogando melhor, inclusive desperdiçando muitas chances de marcar, antes decretar, nos acréscimos, a sua primeira vitória no Brasileiro.
E olhem só. A fase do time do Pici era tão ruim, que mesmo com o triunfo espetacular deste domingo ainda continua na lanterninha do Brasileiro, com apenas cinco pontos somados em 27 disputados. Esse time que está nas oitavas de final da Libertadores, classificado num grupo duríssimo, não chegou a isso por acaso. Com a derrota, o time carioca fica na 10ª colocação, com 12 pontos.
Encerrando, destacando, claro, os potiguares em campo neste clássico brasileiro. Os três começaram como titulares, Ayrton Lucas, do Flamengo, natural de Carnaúda dos Dantas; José Welison (foto, escolhido craque do jogo), volante do Fortaleza, nasceu em São Pedro, quase vizinha à minha São Tomé, e Romarinho, de Ceará-Mirim.
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