Ministério da Justiça desconfia que funcionários de obra ajudaram em fuga de Mossoró
O Ministério da Justiça e Segurança Pública trabalha com a hipótese de que funcionários de obra ou servidores da Penitenciária Federal de Mossoró tenham ajudado na fuga de dois presos da unidade.
A notícia é do R7. A obra em questão está sendo realizada no telhado pelo qual Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça utilizaram para escapar da prisão. A dupla conseguiu chegar ao telhado por uma abertura no teto de uma das celas.
Eles também teriam utilizado um "equipamento cortante" para romper a tela de isolamento do presídio e ganhar a liberdade. Este momento em que eles rompe a grade, por sinal, foi registrado pelo circuito interno de câmeras.
O secretário de Políticas Penais do Ministério da Justiça e Segurança Pública, André Garcia, afirmou hoje (15), durante coletiva de imprensa, que é "muito provável" que os protocolos de segurança não foram empregados e isso acabou viabilizando a fuga de dois presos da penitenciária federal de Mossoró.
O secretário, inclusive, confirmou a condição de "perigosos" da dupla, mas ressaltou que eles não são líderes da facção criminosa Comando Vermelho - veja o vídeo:
MATADORES DA FACÇÃO
Os dois presos que fugiram da penitenciária federal de Mossoró - Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento - são considerados pessoas "do front", com longo histórico de assassinatos, vários deles a mando da facção criminosa. Ou seja: eram os "matadores" do CV.
Rogério da Silva Mendonça, de 35 anos. Condenado a 74 anos de prisão, responde a mais de 50 processos, entre os quais contam os crimes de homicídio e roubo. Deibson Cabral Nascimento, 33 anos, também conhecido como "Tatu" ou "Deisinho". Seu nome está ligado a mais de 30 processos nos quais responde pelos crimes de organização criminosa, tráfico de drogas e roubo. Ele tem 81 anos de prisão em condenações.
Deixe o seu comentário
O seu endereço de email não será publicado
Eu sou ex presidiário, inaugurei esse presídio, não tem como fugir sem ajuda de agentes
Deixe o seu comentário
O seu endereço de email não será publicado